OpenAI se torna terceira startup mais valiosa do mundo
Valor da empresa por trás do ChatGPT triplicou em menos de 10 meses e chegou a US$ 80 bilhões
Camila Pergentino
A OpenAI, criadora do ChatGPT, ultrapassou a Shein após captar investimento de US$ 80 bilhões, o que quase triplicou sua avaliação em menos de 10 meses, de acordo com dados da plataforma de inteligência de mercado CB Insights. Com isso, a startup se torna a terceira mais valiosa do mundo, perdendo apenas para ByteDance, chinesa dona do TikTok e para a SpaceX, desenvolvedora de espaçonaves do bilionário Elon Musk.
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A empresa venderia ações existentes em uma chamada oferta de compra liderada pela empresa de capital de risco Thrive Capital, de acordo com fontes familiarizadas sobre o assunto consultadas pelo The New York Times.
O acordo permite que os funcionários vendam suas ações na empresa, ao invés de uma rodada de financiamento tradicional que levantaria dinheiro para as operações comerciais. A empresa não deu um parecer à imprensa.
O investimento faz parte de uma tendência do Vale do Silício, que ultimamente, aplica grandes quantias em empresas de inteligência artificial generativa, e que continuam surpreendendo o público.
Na última semana, a OpenAI revelou a Sora, uma ferramenta de geração de vídeos realistas a partir de comandos de texto. O sistema está em fase de testes, mas segundo a empresa, já consegue criar cenas de até 60 segundos em alta definição.
Altos e baixos
O acordo chega em meio a um cenário crítico para a empresa. Em março do ano passado, um grupo de especialistas em inteligência artificial e magnatas da tecnologia pediram uma pausa de seis meses no treinamento de sistemas de inteligência artificial, ao argumentarem que ela representa uma potencial ameaça à humanidade, o que afetou a imagem da criadora do ChatGPT.
Em novembro, o executivo e fundador da empresa, Sam Altman, foi demitido, o que levantou dúvidas sobre o futuro da empresa.
Os funcionários, ao declararem apoio a Altman, ameaçaram deixar seus cargos. Poucos dias depois, ele foi recolocado ao cargo de CEO da OpenAI.
Já em dezembro, a OpenAI foi processada pelo The New York Times por violação de direitos autorais de conteúdo de notícias relacionado a sistemas de IA.