O Orkut vai voltar?
Post em endereço oficial acendeu possibilidade da volta da rede queridinha dos brasileiros
Armindo Ferreira
Uma mensagem no endereço Orkut.com deixou os usuários de internet esperançosos com a possiblidade da volta do Orkut, uma rede social que fez muito sucesso entre o público brasileiro. A rede foi criada em 2004 pelo Orkut Büyükkökten, engenheiro turco do Google. Apesar de ter seu focado no mercado dos Estados Unidos foi no Brasil que a rede virou um fenômeno entre os usuários. Porém em setembro de 2014 teve sua operação encerrada pelo Google.
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Dois anos depois, em 2016, ele criou uma rede social chamada Hello, que tinha a proposta de ser um lugar pra juntar pessoas que tinham o mesmo interesse para compartilharem de um jeito mais amigável e que chegou a ter um milhão de usuários, porém o projeto foi recentemente pausado para, de acordo com um comunicado oficial, preparar algo melhor.
Na página Orkut.com, vemos uma mensagem com duras críticas ao modelo atual utilizado pelas redes sociais e um campo para deixar o e-mail para receber novidades em breve.
Assim as duas mensagens parecem indicar mesmo que há planos do lançamento de alguma nova iniciativa nesse sentido, mas não sabemos se teremos exatamente a mesma plataforma Orkut como conhecemos.
Em todo caso eu falei com a assessoria de imprensa do empreendedor para saber o que temos de concreto em todo esse burburinho, e recebi a seguinte informação: "tudo o que sabemos é o que está no conteúdo do comunicado". Ou, seja, se teremos mesmo o Orkut.com de volta ou não, ainda é um mistério.
Mas será que temos espaço para o Orkut nos tempos de hoje?
O mundo mudou muito desde 2014 e tomamos hábito de usar redes sociais que exibem vídeos, fotos e áudios em diversas plataformas.
Além disso os debates públicos de hoje são muito mais complexos do que naquele período, então fica difícil pensar que o modelo antigo funcione nos dias de hoje.
Eu já tive a oportunidade de entrevistar o Orkut Büyükkökten por três vezes e em todas elas ele fez pesadas críticas aos modelos de redes sociais atuais, em que de acordo com ele, o funcionamento é baseado somente na lucratividade das plataformas e não no bem estar das pessoas e já expressava a vontade de ter algo que realmente contribuísse para o bem-estar mental dos usuários.
Assista a edição desta 5ªfeira (03.mai) do Tech News:
