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Saúde

Gripe: hospitalizações seguem subindo no país, diz Fiocruz; quais são os riscos e como prevenir?

Fundação aponta que houve aumento nos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave causados pelo vírus influenza A; entenda as diferenças

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Hospitalizações por gripe estão subindo no país | Freepik
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A taxa de hospitalizações por gripe segue em alta no Brasil, segundo o último boletim do InfoGripe, da Fiocruz. O levantamento revela que, nas últimas seis semanas, 14 capitais brasileiras apresentaram aumento nos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) causados pelo vírus influenza A — o agente mais comum da gripe (veja mais detalhes abaixo).

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As capitais com crescimento de internações são: Aracaju (SE), Belém (PA), Belo Horizonte (MG), Campo Grande (MS), Cuiabá (MT), Florianópolis (SC), Natal (RN), Porto Alegre (RS), Rio Branco (AC), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), São Luís (MA), São Paulo (SP) e Vitória (ES).

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Outras cidades, como Boa Vista (RR), Brasília (DF), Goiânia (GO), Macapá (AP), Palmas (TO) e Porto Velho (RO), estão em nível de alerta ou alto risco, mas com tendência de estabilização a longo prazo.

Quais são as diferenças entre os tipos de gripe e como prevenir?

Do latim influentia, "fluir para dentro", influenza é sinônimo de gripe no Brasil. Há três tipos conhecido, o A que é o mais prevalente e com os subtipos H1N1 e H3N2; o B, que causa epidemias sazonais e geralmente é menos grave que a gripe A. O tipo C causa infecções leves e é menos comum, segundo a Secretaria de Saúde do Distrito Federal.

Diante do avanço da gripe, especialistas reforçam a necessidade de medidas preventivas.

“O cenário pede intensificação da prevenção. É recomendado o uso de máscaras em locais fechados e dentro dos postos de saúde, além da etiqueta respiratória”, afirma Tatiana Portella, pesquisadora do Programa de Processamento Científico da Fiocruz.

Ela também destaca a importância da vacinação contra a influenza. A rede pública de Saúde, pelo SUS, está oferecendo a vacina para grupos prioritários como crianças, gestantes e idosos acima de 60 anos, que protege contra os dois subtipos de influenza A (H1N1 e H3N2) e uma linhagem de influenza B (Trivalente). Na rede privada, a vacina pode ser tomada por todas as pessoas e protege contra todas as linhagens de influenza B (Quadrivalente).

O valor varia de R$ 79 até R$ 120.

Sinais de alerta da gripe

Segundo o cardiologista Rodrigo Almeida Souza, os sintomas comuns de infecções respiratórias incluem febre, tosse, coriza, dor de garganta, dores musculares e cansaço. Embora geralmente benignos, alguns sinais podem indicar envolvimento do coração e exigem atenção médica urgente:

  • Dor ou aperto no peito;
  • Falta de ar, mesmo em repouso;
  • Palpitações ou batimentos irregulares;
  • Tontura ou episódios de desmaio;
  • Inchaço nas pernas e tornozelos;
  • Cansaço extremo e inexplicável.
  • Caso esses sintomas surjam, especialmente após uma gripe ou resfriado, é fundamental procurar atendimento médico o quanto antes.

De acordo com o Instituto Butantan, os sinais costumam durar de cinco a sete dias, mas a tosse pode persistir por até duas semanas.

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