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"Demorei muito tempo para entender": o que é a Síndrome de Sjögren, diagnosticada em ex-BBB

Fernanda Keulla conviveu com sintomas como fadiga extrema e dores constantes, mas não sabia que tinha a doença; entenda

Imagem da noticia "Demorei muito tempo para entender": o que é a Síndrome de Sjögren, diagnosticada em ex-BBB
Diagnóstico veio após um exame de sangue indicar alterações significativas nos níveis de anticorpos | Reprodução/Instagram
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A ex-BBB Fernanda Keulla revelou recentemente que foi diagnosticada com a síndrome de Sjögren, uma doença autoimune rara que pode ser difícil de identificar (saiba mais abaixo).

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Por anos, Keulla relatou ter convivido com sintomas como fadiga extrema, dores constantes e internações frequentes, condições que, até então, não tinham uma explicação clara, gerando julgamentos de familiares, médicos e até dela mesma.

Demorei muito tempo para entender que estar doente todos os dias não era normal. Procurei várias especialidades, fiz tratamentos alternativos, e nada resolvia”, contou Fernanda em suas redes sociais.

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O diagnóstico veio após um exame de sangue indicar alterações significativas nos níveis de anticorpos.

“Foi quando meu reumatologista fechou o diagnóstico de síndrome de Sjögren”, explicou.
Confira o post no Instagram: https://www.instagram.com/p/DL0k7FyRwGi/

O que é e como identificar o síndrome de Sjögren?

A síndrome de Sjögren é uma doença autoimune crônica, em que o próprio sistema imunológico ataca as glândulas que produzem umidade, como as lacrimais e salivares. Ela se caracteriza por secura ocular e na boca, na pele, nariz e vagina associadas à presença de auto-anticorpos ou sinais de inflamação glandular, segundo a Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR).

No entanto, também é caracterizada por sintomas como cansaço extremo e fadigas, o que pode não ser diretamente associado à condição sem a realização de exames.

Fernanda destaca que, no seu caso, os sinais mais evidentes, como a secura ocular e bucal, só surgiram depois de muitos outros sintomas mais genéricos, o que dificultou o diagnóstico.

“Por isso eu demorei tanto tempo para descobrir”, disse.

De acordo com a Sociedade, para a confirmação do diagnóstico, o paciente deve apresentar alterações nos exames de sangue, radiológicos, além de biópsia das glândulas salivares menores feita no lábio em alguns casos.

Apesar de não ter cura, o tratamento adequado pode controlar os sintomas e melhorar significativamente a qualidade de vida do paciente. Ele inclui, segundo a SBR, lágrimas artificiais e substitutos de saliva. Em caso de manifestação mais graves, pode haver a indicação de anti-inflamatórios, corticóides e/ou imunossupressores.

Hoje, Fernanda afirma estar bem, seguindo tratamento regular e vendo melhorias nos exames clínicos.

“Esse relato não é só para contar o que estou passando, mas para servir de alerta. Pode ser libertador entender o que está acontecendo com o seu corpo”, concluiu.
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