Estudo aponta que três linhagens do novo coronavírus predominam no Brasil
No país, ocorreram ao menos 102 introduções internacionais do Sars-CoV-2 entre o final de fevereiro e início de março
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Um estudo conduzido por pesquisadores estrangeiros e nacionais de diferentes instituições, incluindo a Universidade de Oxford e a Universidade de São Paulo (USP), explica a maneira por meio da qual o novo coronavírus entrou e se espalhou no território brasileiro. O trabalho foi publicado na revista científica Science, na última quinta-feira (23).
Segundo os resultados, ocorreram ao menos 102 introduções internacionais de Sars-CoV-2, o vírus causador da Covid-19, entre o final de fevereiro e o início de março deste ano no Brasil, principalmente nos estados de São Paulo (36%), Minas Gerais (24%), Ceará (10%) e Rio de Janeiro (8%). Dentro do país, três linhagens diferentes passaram a predominar, todas vindas da Europa.
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Os autores chegaram às conclusões por meio da análise de 490 genomas do novo coronavírus, dos quais 427 foram coletados em 85 municípios brasileiros, e outros 63 haviam sido inseridos na plataforma científica global GISAID a partir do território nacional. Além disso, todas as sequências genéticas passaram por comparação com outras 692 pertencentes ao patógeno e cuja descoberta aconteceu fora do Brasil.
As três linhagens predominantes dentro do país correspondem a 76% dos 490 genomas analisados. A primeira delas chegou no dia 28 de fevereiro e aparece principalmente no estado de São Paulo. A segunda foi introduzida em 22 de fevereiro e pode ser observada em 16 estados. Já a terceira apareceu em 11 de março e concentra-se no Ceará.
O estudo aponta ainda que intervenções não farmacêuticas (NPIs) adotadas para combater o avanço da Covid-19, como o isolamento social, surtiram efeito em diminuir uma taxa de contágio que era superior a 3 para um valor entre 1 e 1,6, em São Paulo e Rio de Janeiro.
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