Covas anuncia fechamento de 561 leitos no hospital de campanha do Anhembi
Medida foi tomada após a estabilização nos números da Covid-19 na cidade. Outros 310 leitos permanecerão abertos no local
Covas anuncia fechamento de 561 leitos no hospital de campanha do Anhembi
SBT News
• Atualizado em
Publicidade
Em coletiva nesta quinta-feira (16), o prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), anunciou que vai desativar 561 leitos do hospital de campanha do Anhembi, a partir do dia 1º de agosto.
Segundo ele, o fechamento dessa ala vai ser possível por conta da estabilização no número de casos da Covid-19 e vai gerar economia para a cidade.
"Na ala que tínhamos 871 leitos, vamos passar a usar 310. Menos 561 leitos, uma economia mensal em agosto de R$ 19 milhões. Atualmente custa R$ 28 milhões. Passará a ter um custeio mensal de R$ 9 milhões", afirmou.
De acordo com a Secretaria de Saúde,a taxa média de ocupação dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no município é de 54,7% e de 44,3% na enfermaria.
Covas ainda anunciou que em 1º de agosto também irá abrir 132 leitos de enfermaria no hospital da Brasilândia, zona norte de São Paulo. O custo mensal será de R$ 4,5 milhões.
"Dois terços dos funcionários que hoje estão no Hospital de Campanha do Anhembi na ala que será desativada serão aproveitados no Hospital da Municipal da Brasilândia", disse o prefeito.
O hospital Sorocabana também foi reformado e ganhou novos equipamentos, com investimento de R$ 1,6 milhão. No espaço serão abertos novos 60 leitos, com custo de R$ 3 milhões ao mês.