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Disputa pelo controle do jogo do bicho causa guerra e mortes no RJ

Contrabando de cigarros falsificados também entra na mira da polícia

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Homem branco com cabelo escuro
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A disputa pelo controle do jogo de azar conhecido como jogo do bicho, no Rio de Janeiro, deixa um rastro de mortes. A polícia também investiga o contrabando de cigarros falsificados.

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Segundo a polícia, o bicheiro Adilson Oliveira Coutinho Filho, conhecido como "Adilsinho", é um dos maiores responsáveis pela venda ilegal de cigarros falsos.

A polícia deflagrou um operação para efetuar a prisão do bicheiro, que não foi encontrado, mas apreensões foram realizadas no apartamento do suspeito, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio.

Nesta 4ª feira (2.jul), agentes vistoriaram cinco tabacarias e três responsáveis pelos estabelecimentos foram presos pela prática de crime contra as relações de consumo e saúde pública, pois são suspeitos de vender produtos sem registro, vencidos e falsificados.

Adilsinho é suspeito de mandar matar o miliciano Marco Antônio Figueiredo Martins, conhecido como "Marquinho Catiri", e um comparsa, conhecido como "Sandrinho".

O assassinato aconteceu em novembro do ano passado na comunidade do Guarda. A vítima saiu de uma academia quando foi surpreendida por, pelo menos, dez homens armados.

Segundo informações dos agentes, Catiri teria explorado jogos de azar dentro das comunidades controladas pelo miliciano morto, em Pilares, Del Castilho e Inhaúma, na zona norte da cidade, o que desagradou Adilsinho, que disputa território e poder nas localidades.

Adilsinho ainda teria criado uma nova cúpula do jogo do bicho e deixado de fora contraventores veteranos, o que desencadeou em mais mortes, inclusive de policiais militares que teriam envolvimento com os bicheiros.

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