Suspeito de financiar ataques em Araçatuba (SP) é preso
Polícia considera que detido é "diretor-financeiro" da operação, que teria custado R$ 600 mil

Primeiro Impacto
O suspeito de ser o mentor dos ataques em Araçatuba (SP), na madrugada de 30 de agosto, foi preso em Sorocaba, interior paulista. Paulo César Dutra Gabrir, de 33 anos, tem passagens policiais por roubo e homicídio. A ação da quadrilha teria custado mais de R$ 600 mil.
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Gabrir seria o "diretor financeiro" que viabilizou a estrutura para o ataque criminoso e fatal. Pelo menos três agências foram alvo da ação e três pessoas morreram, sendo dois moradores da cidade. Algumas das vítimas foram feitas de escudo humano, algumas sendo amarradas no capô dos veículos dos criminosos. Outros, mortos e feridos no meio do fogo cruzado.
A companheira de Gabrir, Michele Maria da Silva, de 40 anos, também foi presa. A mulher estava foragida por envolvimento com o tráfico de drogas. O casal foi detido em um condomínio após a polícia descobrir indícios de movimentação financeira intensa. O dinheiro era destinado à compra de carros de luxo, incluindo uma picape que foi apreendida.
Outro suspeito, Emerson Henrique Dias, de 25 anos, chegou no local da prisão se apresentando como mecânico. O homem dirigia uma BMW. Ao ser questionado pela polícia, o homem não soube explicar e também foi detido. Dias tinha um mandado de prisão aberto por roubo.
O trio deverá responder por associação criminosa, entre outros crimes. A Polícia Civil confirmou que Dutra Gabrir é, sim, considerado o diretor-financeiro de uma facção criminosa por trás da ação em Araçatuba.
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