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Política

Ministros do G20 defendem taxação dos super-ricos para combater miséria

No Rio de Janeiro, políticos também fizeram um alerta para as desigualdades no mundo

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Encontro é uma preparação para a cúpula do G20, que acontece em novembro | Tânia Rêgo/Agência Brasil
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Ministros do G20, reunidos no Rio de Janeiro, fizeram um alerta para as desigualdades no mundo. Eles também defenderam a taxação dos super-ricos, como uma forma de combater a miséria.

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Um em cada três habitantes do planeta sofre com a insegurança alimentar. E não falta apenas comida: 2,2 bilhões de pessoas não têm água tratada. E as redes de esgoto não chegam a mais de 3 bilhões.

Os números são das Nações Unidas e revelam temas urgentes, que pautaram as reuniões de ministros do Desenvolvimento das 20 maiores economias mundiais, em preparação para a cúpula do G20, que acontecerá no Rio, em novembro.

Pela primeira vez em mais de 2 anos, o G20 voltou a emitir declarações ministeriais. São dois documentos que fazem um alerta sobre as desigualdades no planeta e a necessidade de fortalecer os serviços de água potável e saneamento básico.

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Nesta quarta-feira (24), com a presença do presidente Lula, haverá o pré-lançamento da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza. Para o chanceler brasileiro Mauro Vieira, é mais um passo para discutir o aumento dos impostos para os chamados super-ricos, que representam 1% da população mundial, mas concentram dois terços de toda a riqueza. As eleições nos Estados Unidos não estavam na pauta, mas o ministro das Relações Exteriores foi questionado sobre a posição do Brasil após Joe Biden desistir da campanha.

"A escolha do candidato que vencer dependerá do povo americano e eu tenho certeza que há interesse, em todos os países, de conviver harmoniosamente, seja em organizações como ONU, seja em contatos bilaterais. Portanto, acho que o resultado que for, continuaremos a trabalhar com os Estados Unidos e com todos os outros países", disse o ministro.

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