Publicidade
Política

Escala 6x1: Érika Hilton quer mais assinaturas e aposta em apoio do governo para viabilizar mudança trabalhista

Deputada afirmou que promoverá uma rodada de negociações antes de protocolar oficialmente a Proposta de Emenda à Constituição (PEC). Objetivo é angariar apoios

Imagem da noticia Escala 6x1: Érika Hilton quer mais assinaturas e aposta em apoio do governo para viabilizar mudança trabalhista
A deputada Érika Hilton (PSOL-RJ) optou por não protocolar a PEC, mesmo com número de assinaturas, para costurar mais apoio na Câmara| Lis Cappi/SBT News
• Atualizado em
Publicidade

A proposta para colocar fim à escala de trabalho na modalidade 6x1 - em que o funcionário tem uma jornada de seis dias para ter uma folga - passará por uma rodada de negociações antes de ser oficialmente protocolada. A estratégia, anunciada pela deputada Érika Hilton (PSol-RJ) nesta quarta-feira (13), é angariar um apoio maior ainda na fase de coleta de assinaturas.

+Poder Expresso: Fim da escala 6x1? Entenda os próximos passos da proposta na Câmara

O texto já superou as mínimas 171 assinaturas para ser oficializado, mas a intenção é ampliar o número de apoios entre partidos da Câmara. Pouco antes do anúncio, o líder do União Brasil, Elmar Nascimento (BA), confirmou que todos os 59 parlamentares apoiam o início da tramitação da PEC. Até a divulgação mais recente, a proposta estava com 216 assinaturas.

Érika Hilton considera que o tema deverá contar com apoio do governo. O movimento por parte do Executivo ainda não aconteceu, e será iniciado em uma reunião que a própria parlamentar terá ainda nesta quarta-feira (13) com o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha.

“Eu sinto por parte do governo que há esse apoio à pauta, a gente claramente o governo tem que ouvir, entender, mas acho que o governo está muito receptivo a esta demanda, olha com bons olhos [...] nestes poucos dias nós tivemos uma boa receptividade”, afirmou a deputada.

A deputada também defendeu o texto, afirmando ser uma iniciativa com condições de avançar no Congresso, mas citou a possibilidade de que a análise da proposta fique para o ano que vem, por conta do cronograma da Câmara. A proposta poderá, ainda, ser aperfeiçoada e incluir adequações como um período de transição.

Ideia do fim da jornada 6x1

A proposta foi apresentada seguindo um projeto idealizado pelo movimento Vida Além do Trabalho (VAT), encabeçado pelo vereador eleito Rick Azevedo (PSOL-RJ). O político defendeu a medida para promover maior qualidade de vida na rotina do trabalhador, e destacou que a ação tem apoio de mais de 3 milhões de pessoas - que assinaram pelo manifesto.

“O movimento VAT surgiu da minha futura admiração, como é que essa casa resolve achar normal que o trabalhador brasileiro tenha apenas um dia de folga para seis dias trabalhados. E digo mais, para fazer uma denuncia também. tem trabalhadores que trabalham 14 dias para folgar um, que desumanização é essa? Como a gente pode falar de direitos humanos, falar de um país próspero, quando as pessoas não conseguem ter vida fora do trabalho?”, questionou.

Publicidade

Assuntos relacionados

Política
Publicidade

Últimas Notícias

Publicidade
Publicidade