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Polícia

"Se eu não tiro ele de perto de mim, eu mato ele", disse babá acusada de agredir bebês no Rio

Babá detalhou as agressões em mensagens de áudio

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A polícia investiga uma babá por maus-tratos contra dois bebês na região metropolitana do Rio de Janeiro. Ela detalhou as agressões em mensagens de áudio.

Alexandre e Carolayne ficaram em choque quando ouviram mensagens da babá do filho deles, de 10 meses, falando com a namorada.

"A casa toda arrumada, esse filhote de demônio vomitou tudo. E olha que está sem comer desde o meio-dia. Me deu um ódio, que logo dei umas porradas nele. Dei um banho nele com detergente de coco. Enfiei ele lá no quarto trancado", afirma a babá nas gravações.

"Olha, mas eu puxei tanto aquele cabelo dele, mas sacudi tanto ele... se eu não tiro ele de perto de mim, eu mato ele. Mato, mato ele, que eu dei um soco de verdade pelas costas dele, que chegou a ficar marca do soco. Ainda bem que ele estava de blusa, senão, ia ficar roxo", continuou.

Os pais registraram o caso na delegacia. "Eu entrei em desespero porque eu não imaginava que era meu filho. Ele apareceu com uma marca nas costas. Eu fui até ela, perguntei, e ela falou que foi com as crianças brincando", conta Carolayne Muniz, mãe do bebê.

Nesta segunda-feira, policiais foram até a casa da babá, mas o imóvel estava vazio. Os investigadores descobriram que ela deu entrada em um hospital na última quinta (12), com ferimentos por todo o corpo, teve alta no mesmo dia e não foi mais vista. Segundo testemunhas, ela foi espancada depois que os áudios vazaram na internet.

A mãe de outra criança também denunciou a babá. Ela desconfiou das queimaduras de sol e do que pareciam ser picadas de formigas.

"Ela disse que ela apenas tinha ido à padaria com ele. Uma coisa rápida não deixaria as pernas do meu filho vermelhas do jeito que ficaram", conta a mãe.

Alexandre de Oliveira, pai do bebê, relembra: "quando a gente ia levar ele pra poder ficar com ela, só de ele chegar no portão ele já começava a chorar e agarrava minha esposa, me segurava pela camisa".

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