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Polícia prende suspeitos de aplicar o golpe da venda de cargos públicos na Alesp

O chefe da quadrilha,, que se passava por delegado federal parlamentar, está foragido

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A polícia prendeu cinco suspeitos de aplicar o golpe da venda de cargos públicos na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp). Três veículos foram apreendidos.

O chefe da quadrilha, Helio Geraldo Ramos, que se passava por delegado federal parlamentar, está foragido. Segundo a investigação, ele cobrava uma comissão de 10% do salário de assessor parlamentar que seria de quase R$ 12 mil.

"A promessa era que daqui a três, quatros meses o nome dele seria publicado no Diário Oficial como assessor, etc. Ele ficava enrolando as pessoas", afirma o delegado Arariboia Fusita Tavares.

Conversas gravadas pela polícia revelam que o bando tinha uma boa lábia: "o salário é R$ 10.780. 10% durante os 36 meses, dá R$ 1.070 e alguma coisinha. E um convênio médico. Não tem vínculo nenhum com o INSS".

E eram debochados: "escolaridade? Nenhuma. Tem que estar lúcido pra ir lá, bater o dedo".

O golpe vinha sendo aplicado desde junho do ano passado e foi descoberto depois de uma denúncia. Os investigadores precisaram de apenas uma semana para confirmar o estelionato e realizar o flagrante.

"A minha investigadora propôs o pagamento de R$ 400 mil e os outros R$ 600 mil em forma de veículos. Eles aceitaram, nesse momento ela se identificou como investigadora de polícia, deu voz de prisão, acionou os outros policiais, e eles foram presos em flagrante", afirma o delegado.

Quatro suspeitos foram detidos na imobiliária onde o negócio era fechado, em Santo André, na Grande São Paulo. Vera Leide da Silva Gonzales, que recebia os carros, foi presa, na zona norte da capital paulista.

Eles vão responder por estelionato e associação criminosa. A pena pode chegar a 15 anos de prisão, mas, depois de da audiência de custódia, todos foram liberados e puderam voltar para casa.

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