Publicidade
Polícia

Homem que atropelou e matou vigilante estava com CNH suspensa e tinha sido preso em 2021

Angel Urquizo foi parado em uma blitz da Lei Seca e preso em flagrante por embriaguez; motorista estava bêbado de novo, durante o crime

Imagem da noticia Homem que atropelou e matou vigilante estava com CNH suspensa e tinha sido preso em 2021
Corro que atropelou e matou vigilante em São Paulo | Reprodução/SBT
Publicidade

O homem que dirigia embriagado quando atropelou e matou o vigilante José Moreira, de 47 anos, no Brás, zona central de São Paulo, já tinha sido preso em 2021.

Na ocasião, o boliviano Angel Mamani Urquizo foi parado em uma blitz da Lei Seca e preso em flagrante por embriaguez ao volante. No entanto, ele foi liberado pela Justiça e está com a habitação suspensa desde então.

Angel foi preso na noite de segunda-feira (5) pela Polícia Civil, que cumpriu um mandado de prisão temporária expedido pela Justiça. Ele foi localizado na casa do pai, na Vila Brasilândia, zona norte de São Paulo, quando se preparava para fugir para a Bolívia.

Dessa vez, ele vai responder por homicídio qualificado doloso - quando assume o risco de matar. Além do atropelamento, ele deixou de prestar socorro para José Moreira e ficou circulando com o veículo na região com o boné da vítima ainda no capô do carro utilizado no crime.

Esse foi o principal motivo de revolta para Bruno Bezerra, filho da vítima.

"O carro, se não saber dirigir, é uma arma na mão de qualquer pessoa e não pode sair bebendo igual o caso do meu pai. Se atropelava, pelo menos dava assistência pro meu pai. Ele tava vivo. Ele tava vivo, mas ninguém parou para ajudar ele", disse.

Filho da vítima em entrevista ao SBT | Reprodução
Filho da vítima em entrevista ao SBT | Reprodução

Na visão do delegado Felipe Soares, está descartada a possibilidade do crime ter sido cometido por motivos pessoais. José foi atingido enquanto trabalhava.

"Ele estava no seu cotidiano. Conversando com os amigos, foi fazer sua ronda e foi atropelado. O senhor José não tinha briga com ninguém, não tinha inimigos, não foi ameaçado naquela data ou em anterior. Não tinha inimigos, era um cara do bem", afirma o delegado responsável pelo caso, Felipe Soares.
Publicidade

Assuntos relacionados

Atropelamento
Centro
São Paulo
Publicidade

Últimas Notícias

Publicidade