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Polícia

Caso Monielly Santana: Suspeito de matar adolescente de 13 anos segue foragido

Investigação aponta que o principal suspeito pode estar em Guarulhos ou Caraguatatuba, em SP, enquanto a polícia coleta novas provas

Imagem da noticia Caso Monielly Santana: Suspeito de matar adolescente de 13 anos segue foragido
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O principal suspeito de matar a adolescente Monielly Santana, de 13 anos, segue foragido. Amigo do pai da vítima, José Henrique Pereira Gomes é apontado pela polícia como o autor do crime brutal, ocorrido após um churrasco na casa do pai da jovem, no Paraná.

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Segundo as autoridades, ele pode estar escondido na casa de familiares em Guarulhos, na Grande São Paulo, ou em Caraguatatuba, no litoral paulista. O suspeito é caminhoneiro.

Monielly foi encontrada morta com sinais de violência e degolada no dia seguinte ao churrasco. José Henrique, que foi convidado pelo pai da menina para o evento, ficou sozinho com a menor no dia seguinte e foi flagrado por câmeras de segurança fugindo da cena.

A polícia encontrou vestígios de sangue na pia do banheiro e da cozinha da casa, indicando que o suspeito tentou lavar as mãos antes de fugir.

Relatos de relação conturbada entre pai e filha

Mesmo foragido, José Henrique contratou um advogado para representá-lo. A investigação também revelou mensagens trocadas por Monielly com amigos, nas quais a adolescente mencionava que o pai, Silvio, teria tentado tirar sua vida anteriormente. Silvio, por sua vez, nega as acusações e afirma que nunca brigou seriamente com a filha, apesar de relatos de amigos sugerirem uma relação conturbada entre os dois.

Para entender melhor a situação, a reportagem da Rede Massa foi até Ortigueira, a 254 quilômetros da capital Curitiba, cidade natal de Monielly. Lá, conversamos com Maria José Santana, mãe da jovem. A mulher compartilhou memórias da filha e relatou que Monielly sempre morou com ela, até o final do ano passado, quando decidiu passar as férias com o pai e, depois, optou por morar com ele.

Maria José contou que tentou intervir na relação entre a filha e o pai, e chegou a buscar ajuda no Conselho Tutelar, mas acredita que a menina não era agredida pelo homem. Hoje, ela se apega a lembranças da menina, como uma mensagem de Dia das Mães em que Monielly expressou todo o seu amor.

O cerco policial continua, e a expectativa é de que José Henrique seja encontrado em breve. A mãe de Monielly, enquanto luta por justiça, tenta lidar com a dor da perda.

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