Apostadores e funcionários de cassino clandestino são presos no Rio de Janeiro
Segundo informações da Polícia, estabelecimento seria do bicheiro "Piruinha"
Liane Borges
Oito pessoas foram presas em uma operação contra jogos clandestinos no Rio de Janeiro nesta terça-feira (30). Segundo informações do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), foram cumpridos 14 mandados de busca e apreensão em endereços ligados ao contraventor José Caruzzo Escarfura, conhecido por “Piruinha”. Os alvos eram os responsáveis por gerenciar casas de jogos ilegais, bares e comércios que tivessem máquinas caça-níqueis.
A polícia prendeu cinco apostadores e três integrantes da quadrilha do bicheiro. Os cassinos funcionavam em dois clubes da zona norte do Rio. Em um dos locais, foram apreendidas 68 máquinas, documentos e mais de R$ 10 mil.
Os donos dos clubes prestaram termos circunstanciados. Segundo a polícia, não há pedidos de prisão e “Piruinha” não é alvo de buscas na ação. Os mandados são contra supostos integrantes da quadrilha chefiada por ele.
Ainda segundo o MP, o funcionamento dos cassinos clandestinos chegou por meio de denúncias anônimas. Na semana passada, o bicheiro foi absolvido da acusação de ser o mandante da morte do comerciante de carros Natalino José do Nascimento Espínola. Além do contraventor, a filha dele, Monalizza Neves Escafura, e o policial militar Jeckson Lima Pereira, apontado como segurança do contraventor, foram julgados e absolvidos.
Com a decisão, as prisões preventivas de “Piruinha” e da filha foram revogadas. A Justiça derrubou ainda medidas cautelares impostas aos três acusados, como a apreensão de bens e valores.
