Primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, vai passar por cirurgia de hérnia
Durante conflito com o Hamas, Benjamin Netanyahu passará por cirurgia de hérnia neste domingo (31); ministro da Justiça israelense ocupará posição durante o procedimento cirúrgico
O gabinete do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou que o político será submetido a uma cirurgia neste domingo (31) para tratar uma hérnia. A hérnia foi descoberta durante um exame de rotina.
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O primeiro-ministro estará sob anestesia total e inconsciente para o procedimento, com isso, o ministro da Justiça, Yariv Levin, um confidente próximo que também detém o título de vice-primeiro-ministro, atuará como primeiro-ministro interino durante a operação, disse o gabinete.
Netanyahu, de 74 anos, mantéme uma agenda lotada durante a guerra entre Israel e o Hamas, e os médicos dele disseram que o político está com boa saúde. No ano passado, porém, os médicos reconheceram que ele havia ocultado um problema cardíaco há muito conhecido após implantarem um marca-passo.
Netanyahu rejeitou propostas da negociação pelo fim da guerra contra o Hamas, e alertou que mesmo após recuperar os reféns mantidos pelo grupo terrorista, pretende continuar lutando até o fim do Hamas como organização. Acredita-se que o Hamas permanece mantendo 100 reféns e aproximadamente 30 restos de vítimas mortas em cativeiro. Cerca de 1.200 pessoas foram mortas em Israel durante o ataque surpresa no dia 7 de outubro de 2023, atentado que desencadeou o conflito atual.
Já são quase seis meses de duração da guerra entre a Israel e Hamas. Na última sexta-feira (29), o primeiro-ministro israelense afirmou que voltaria a mesa de negociações para promover o cessar-fogo com o Hamas. O conflito já matou mais de 32 mil pessoas em Gaza segundo o Ministério da Saúde local.
A Organização das Nações Unidas relatou que todos os habitantes de Gaza se encontram em graves níveis de insegurança alimentar. De acordo com grupos de ajuda internacional e a ONU, as entregas de ajuda alimentar foram impedidas por restrições israelenses, hostilidades em curso e a deterioração da ordem pública.