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México faz primeira eleição direta para juízes em meio a críticas e baixa participação

Mais de 2.600 cargos no Judiciário foram escolhidos por voto popular; apenas 13% dos eleitores compareceram às urnas

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O México realizou no domingo (1°) uma eleição inédita no cenário global: os eleitores votaram diretamente para escolher todos os membros do Poder Judiciário, incluindo os nove ministros da Suprema Corte.

Ao todo, cerca de 7.700 candidatos disputaram mais de 2.600 vagas em tribunais regionais e federais, com mandatos de até 12 anos. O novo modelo substitui os concursos públicos e as indicações por nomeações via voto popular.

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Segundo a presidente mexicana Claudia Sheinbaum, o novo modelo, aprovado no fim de 2024, ainda sob o governo do então presidente Andrés Manuel López Obrador, torna o sistema mais transparente, acessível à população e democrático.

Já críticos afirmam que a reforma pode ampliar a interferência política no Judiciário e facilitar a nomeação de magistrados sem experiência ou com ligações com grupos criminosos.

Embora Sheinbaum tenha classificado o processo eleitoral como “um sucesso completo”, apenas 13% dos 100 milhões de eleitores participaram, segundo o órgão eleitoral. Especialistas apontam que a pouca informação sobre os candidatos e a complexidade da eleição contribuíram para a abstenção, levantando dúvidas sobre a legitimidade do novo sistema. Os resultados oficiais devem ser divulgados nos próximos dias.

*Com informações da Associated Press

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