Economia da China cresceu 5,2% em 2023, afirma premiê chinês

O primeiro-ministro chinês, Li Qiang, disse aos líderes empresariais mundiais no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, que a economia da China cresceu 5,2% em 2023, acima da meta estabelecida de 5%.

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Segunda maior economia do mundo, a China ainda enfrenta os reveses da pandemia de Covid-19, com uma crise imobiliária e o declínio de suas exportações.

Numa tentativa de apaziguar os investidores estrangeiros, Li disse que a economia da China tem “um fundamento bom e sólido”.

“É como se uma pessoa tivesse um corpo forte e sua imunidade aumentasse naturalmente”, disse Li durante discurso na abertura do fórum nesta terça-feira (16).

“Mesmo que a economia da China possa sofrer alguns reveses, a sua tendência geral positiva a longo prazo não mudará.”

Li também disse que o governo está estudando as preocupações dos investidores estrangeiros e tentará encontrar soluções desde que sejam “exigências razoáveis”.

Os investidores estrangeiros estão preocupados com as consequências das tensões geopolíticas, com leis anti-espionagem mais amplas, mas vagas, e com as condições de concorrência com as empresas estatais chinesas.

"Não importa como a situação mundial mude, a China aderirá à política básica de abertura ao mundo exterior, e a porta da abertura só se abrirá cada vez mais", disse Li.

Ele também criticou as restrições implementadas na cooperação científica e tecnológica e apelou à "quebra de barreiras" na abordagem dos desafios globais, como as alterações climáticas.