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Ator americano Gavin Creel morre dois meses após descobrir câncer raro no nervo periférico

Taxa de mortalidade desse tipo de câncer é de 50%, uma das mais altas dentre as formas da doença; entenda

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Gavin Creel morreu vítima de um câncer raro no nervo periférico | Reprodução/Instagram
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O ator americano Gavin Creel morreu nesta segunda-feira (30), aos 48 anos, dois meses após receber o diagnóstico de um câncer raro no nervo periférico (sarcoma melanótico metastático da bainha do nervo periférico).

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Segundo artigo publicado nos Anais Brasileiros de Dermatologia, esse tipo de tumor costuma desenvolver-se nos tecidos mais profundos de partes moles -- como vasos sanguíneos, vasos linfáticos, e músculos. Considerado um dos cânceres mais agressivos, sua taxa de mortalidade é de cerca de 50% dos pacientes.

Sua forma metastática se estende da medula espinhal para o restante do corpo. As causas desse tipo de câncer ainda não foram esclarecidas. No entanto, até 50% dos casos estão associados à neurofibromatose tipo 1 (NF1), uma doença genética que afeta a pele, olhos, ossos e o sistema nervoso.

Quem foi Gavin Creel?

Conhecido por sua carreira de destaque em musicais da Broadway e West End, Creel se tornou uma referência nos palcos teatrais.

Entre suas performances mais notáveis, estão os musicais da Broadway "Caminhos da Floresta", "Hair" e "Alô, Dolly!", além de suas participações no West End, incluindo "Mary Poppins" e "Waitress". Creel também teve presença em filmes e séries de TV, como "Eloise no Plaza", "O Natal de Eloise", "As Enroladas Aventuras da Rapunzel" e "American Horror Story".

Em 2002, o ator recebeu sua primeira indicação ao prêmio Tony, o mais prestigiado do teatro, por sua atuação em "Positivamente Millie". Ele foi novamente indicado em 2010 por "Hair" e conquistou a estatueta de Melhor Ator Coadjuvante em 2017 por seu trabalho em "Alô, Dolly!".

Além de sua carreira no teatro e na TV, Creel também se aventurou na música e se apresentou em concertos. Ele fez história ao protagonizar o primeiro musical da Broadway a ser transmitido ao vivo, "She Loves Me".

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