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Resumo da semana: Lula no exterior, crise Yanomami e escalada da guerra

Confira esses e outros fatos que repercutiram nos últimos dias no Brasil e no mundo

Imagem da noticia Resumo da semana: Lula no exterior, crise Yanomami e escalada da guerra
Reprodução/Ricardo Stukert/Sesai/Governo da Ucrânia
• Atualizado em
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A diplomacia brasileira ganhou destaque especial na última semana com a participação do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), na Cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), realizada na Argentina. O cenário nacional, por sua vez, continuou tenso em meio à emergência sanitária dos Yanomamis. Já no mundo, ajudas militares do Ocidente resultaram em uma nova escalada da guerra na Ucrânia.

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Essas e outras notícias você confere no resumo da semana do SBT News. Veja:

No exterior, Lula defende integração regional de países latino-americanos

Lula participou da Celac na 3ª feira (24.jan) | Divulgação/Ricardo Stukert

O presidente Lula voltou a defender a integração regional de países latino-americanos. Na Celac, 3ª feira (24.jan), o mandatário encontrou-se com líderes internacionais e ressaltou o espírito de solidariedade e diálogo entre as nações. Ele afirmou, ainda, o desejo de abrir os investimentos do BNDES para a Argentina, o que gerou críticas da oposição local.

Já no dia seguinte, Lula foi ao Uruguai e opinou a favor de um acordo entre os países integrantes do Mercosul e a China. Segundo ele, uma das preocupações do governo brasileiro é que o país vizinho estabeleça um acordo de livre comércio com Pequim, prejudicando as nações do bloco.

Justiça verifica falta de ações e indícios de informações falsas do governo Bolsonaro sobre Yanomamis

Principais problemas identificados no território indígena são desnutrição e malária | Divulgação/Sesai

A crise sanitária no território Yanomami, em Roraima, tem atingido em cheio a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Na 4ª feira (25.jan), o Ministério dos Direitos Humanos acusou o antigo governo de receber diversas denúncias envolvendo violações de direitos indígenas, sobretudo em meio à pandemia de Covid-19.

O caso chegou ao Tribunal de Contas da União (TCU), que irá auditar os gastos adotados pelo governo Bolsonaro com os yanomamis. Um inquérito também foi aberto pela Polícia Federal, responsável por investigar o suposto crime de genocídio da gestão anterior contra o grupo. A apuração envolve ainda irregularidades em contratos de medicamentos.

Na 5ª feira, o Supremo Tribunal Federal (STF) informou ter detectado o descumprimento de decisões judiciais, além de indícios de prestações de informações falsas à Justiça, pelo governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O caso será apurado pelo Judiciário.

Vídeos inéditos de invasão foram gravados pelo circuito interno de segurança do STF

Invasão aos prédios dos Três Poderes aconteceu no dia 8 de janeiro | Agência Brasil

Ainda na 4ª feira, imagens inéditas das ações de vandalismo de 8 de janeiro foram divulgadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF). As cenas, gravadas pelo circuito interno de segurança da Corte, estão auxiliando na identificação dos participantes dos atos. Até o momento, 942 dos 1.459 detidos em flagrante tiveram a prisão preventiva mantida.

Nesta 6ª, mais 150 envolvidos na invasão foram denunciados pela Procuradoria-Geral da República (PGR). São apurados crimes contra o Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, associação criminosa e deterioração de patrimônio tombado. Este é o quinto pacote apresentando desde a última semana, totalizando 254 denunciados.

Ajuda do Ocidente à Ucrânia irrita Rússia e resulta em nova escalada de guerra

Legenda aqui | Divulgação/Zelensky

Após semanas de negociações, os governos dos Estados Unidos e da Alemanha anunciaram a liberação para envio de tanques militares à Ucrânia. Um dia depois, na 5ª feira (26.jan), a Rússia lançou um ataque em massa contra Kiev. No total, foram disparados 59 mísseis, aéreos e marítimos, deixando 11 mortos.

A ação intensificou as relações entre os dois países. Em entrevista à Sky News, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou que não tem interesse em se encontrar com o líder russo, Vladimir Putin. Ele disse acreditar que Moscou não quer paz, uma vez que a Ucrânia deve ser apenas o primeiro passo para a ampliação do território vizinho.

Líder do PCC é transferido para penitenciária do Distrito Federal

Marcola é condenado por diversos crimes e já acumula 342 anos de pena | Reprodução

O detento Marco Willians Herbas Camacho, mais conhecido como Marcola, foi transferido, na 4ª feira (25.jan), do presídio federal de Porto Velho para a penitenciária federal de Brasília. Ele é apontado como um dos líderes da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). Segundo as autoridades, havia plano de fuga.

Ao mesmo tempo, a equipe do SBT News apurou que o sócio de Marcola, conhecido como Fuminho, utilizou um habeas corpus falso para tentar sair da prisão. O documento, com a assinatura de uma desembargadora de São Paulo, continha até mesmo o papel timbrado do Tribunal de Justiça. Outros dois casos semelhantes foram identificados.

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