Após tiroteios, Biden reforça pedido ao Congresso para proibição de armas
"Violência em toda a América requer uma ação mais forte", disse o presidente
Camila Stucaluc
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, emitiu, na 3ª feira (24.jan), um comunicado reforçando o pedido ao Congresso Nacional para a proibição de armas de assaltos no país. A declaração aconteceu em meio aos recentes tiroteios na Califórnia, que, no total, deixaram 18 mortos e outras dezenas de feridos.
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"Pela segunda vez nos últimos dias, as comunidades da Califórnia estão de luto pela perda de entes queridos em um ato sem sentido de violência armada. Mais uma vez, exorto ambas as câmaras do Congresso a agir rapidamente e entregar esta proibição de armas de assalto à minha mesa e tomar medidas para manter as comunidades, escolas, locais de trabalho e lares americanos seguros", escreveu Biden.
No ano passado, os parlamentares aprovaram a Lei Bipartidária de Comunidades Mais Seguras, primeiro grande projeto envolvendo armas a passar no Congresso em quase 30 anos. A legislação ampliou as verificações de antecedentes para a compra de armas, além de aumentar a idade mínima de aquisição de 18 para 21 anos.
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Os democratas, na época em vantagem na Câmara, também chegaram a aprovar uma proibição de armas de assalto, mas o projeto de lei parou no Senado. Em meio ao cenário de insegurança no país, o presidente ressaltou a importância do avanço da proposta. "Violência em toda a América requer uma ação mais forte", frisou Biden.