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Procurador especial vai investigar manuseio de documentos sigilosos por Biden

Robert Hur foi nomeado pelo procurador-geral dos EUA, Merrick Garland, após a descoberta de papéis classificados na casa e escritório do presidente

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Procurador-geral dos EUA, Merrick Garland
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O procurador-geral dos Estados Unidos, Merrick Garland, nomeou nesta 5ª feira (12.jan) o procurador especial Robert Hur para liderar as investigações sobre a descoberta de documentos confidenciais da gestão Obama na posse do presidente Joe Biden.

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O anúncio do Departamento de Justiça acontece horas depois de a Casa Branca revelar que uma nova leva de papéis confidenciais foi encontrada na casa do presidente, em Delaware. No início dessa semana, o governo já havia admitido que o Departamento de Justiça estava revisando documentos sigilosos da administração Obama, da qual Biden foi vice, encontrados em um think tank do presidente, em Washington. 

+ Documentos confidenciais são encontrados em antigo escritório de Biden

Hur, que atuou como procurador em Maryland durante o governo Trump, irá investigar se houve qualquer remoção ou retenção não autorizada de documentos secretos e poderá processar quaisquer crimes decorrentes da investigação. 

Para Biden, a revelação é grave porque a legislação norte-americana prevê que qualquer documento do tipo devem ser enviados para a Administração Nacional de Arquivos e Registros logo após o fim do mandato e também porque pode provocar uma grande dor de cabeça política para o presidente, que foi um crítico assíduo do ex-presidente Donald Trump e o chamou de "irresponsável" por manter centenas de arquivos confidenciais ou presidenciais em seu clube privado em Mar-a-Lago, na Flórida.

+ Novo lote de documentos confidenciais são descobertos com Biden 

Hur, que atuou como procurador em Maryland durante o governo Trump, irá investigar se houve qualquer remoção ou retenção não autorizada de documentos secretos e poderá processar quaisquer crimes decorrentes da investigação. 

À imprensa, o advogado e assessor especial do presidente, Richard Sauber, afirmou estar cooperando com o Departamento de Justiça e que continuará "essa cooperação com o procurador especial". 

"Estamos confiantes de que uma revisão completa mostrará que esses documentos foram extraviados inadvertidamente, e o presidente e seus advogados agiram prontamente ao descobrir esse erro.", afirmou. 

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