EUA: norte-americanos vão às urnas para escolher membros do Congresso
Eleitores também vão eleger os governadores de 36 estados
SBT Brasil
No país onde o voto não é obrigatório, sessão com fila... mas, com pouca espera. Nesta 3ª feiras (08.nov), milhares de norte-americanos foram às urnas para eleger seus novos representantes no Congresso e os governadores de 36 estados.
"Façam valer seu direito nesta eleição, que é a de maior contraste que já vimos em décadas aqui no estado", declarou Kathy Hochul, governadora democrata que disputa a reeleição em Nova York.
A candidata se referia à disputada apertada no estado. Majoritariamente liberal, com vitórias consecutivas dos democratas, nestas eleições, Nova York observa o candidato republicano encostando na concorrente, de acordo com as pesquisas.
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Além dos governadores, os eleitores devem escolher que vai ocupar todos os 435 assentos da Câmara dos Representantes, equivalente à Câmara dos Deputados no Brasil. No Senado, a renovação será de um terço da Casa, 35 lugares.
Hoje, a Câmara tem maioria democrata, partido do presidente norte-americano Joe Biden. Já o Senado, está dividido. O voto de desempate, em decisões importantes, sempre cabe à vice-presidente Kamala Harris, que preside a Casa.
Na última 2ª feira (07.nov), no discurso de apoio aos candidatos democratas, Biden falou mais uma vez sobre a importância de manter os valores da Democracia. "Somos pessoas do bem. Temos apenas que lembrar disso, somos os Estados Unidos da América", disse o presidente.
Um recado no momento em que o ex-presidente Donald Trump acena com intenções reais de concorrer à Casa Branca em 2024, mesmo com os vários processos judiciais que o investigam por desvio de dinheiro em suas empresas e pela invasão do Capitólio, em janeiro do ano passado.
Como o voto nos Estados Unidos é manual, o resultado será conhecido em alguns dias. Questionado por jornalistas sobre a expectativa, o presidente Joe Biden afirmou que espera maioria democrata no Senado, mas que na Câmara o desafio é maior. Uma maioria republicana representa uma maior dificuldade para o governo Biden de aprovar projetos em que não há consenso entre os dois partidos.
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