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"Vamos deixar de ser inimigos, vamos conviver juntos", diz Putin à Otan

Presidente russo negou que tenha intenção de lançar armas nucleares contra a Ucrânia

Imagem da noticia "Vamos deixar de ser inimigos, vamos conviver juntos", diz Putin à Otan
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O presidente da Rússia voltou a acusar a Ucrânia de planejar o uso da chamada "bomba suja". Apesar das declarações desta 5ª feira (27.out), Vladimir Putin negou que tenha intenção de lançar armas nucleares contra o país vizinho.

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No mesmo dia do discurso, imagens liberadas pelo Ministério da Defesa russo mostram um treinamento para o lançamento de mísseis balísticos capazes de carregar bombas atômicas.

Putin acusou o ocidente de chantagem nuclear, e ainda deixou um recado à Otan, a aliança militar liderada pelos Estados Unidos: "vamos deixar de ser inimigos, vamos conviver juntos".

"Mentir e confundir é parte da estratégia", diz o governo ucraniano, que acusa o Kremlin de preparar uma operação chamada de "bandeira falsa". "Não dá pra excluir a possibilidade deles explodirem a usina nuclear de Zaporizhia e culpar a Ucrânia", disse o representante dos militares em Kiev.

O que é certo é o inverno muito difícil que vem por aí depois dos ataques russos a parte da infraestrutura da Ucrânia. Haverá interrupções no fornecimento de energia mais longas do que o previsto, isso onde as redes ainda estão funcionando. Kiev também se prepara para uma mudança de ânimo da população europeia, que terá um inverno com contas muito mais caras.

Num momento tão decisivo, há preocupação dos ucranianos e de seus aliados sobre a real disposição do governo britânico em manter o ritmo de ajuda a Kiev. O novo primeiro-ministro, Rishi Sunak dá sinais contraditórios: ao mesmo tempo em que avisa a população que sacrifícios serão necessários pra contornar a crise econômica, promete manter o envio de armas e dinheiro para a Ucrânia.

Nesta 5ª, a Estônia pressionou publicamente o Reino Unido a aumentar os gastos com defesa, um assunto que o novo premiê tem evitado.

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