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Johnson pede desculpa à rainha Elizabeth II por festa durante lockdown

Funcionários do gabinete do premiê se reuniram um dia antes do funeral do Príncipe Philip

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Johnson já vem enfrentando pedidos de renúncia devido a um outro evento ocorrido em 2020 | Flirck
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O gabinete do primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, enviou, na manhã desta 6ª feira (14.jan), um pedido de desculpas à rainha Elizabeth II depois que a imprensa britânica revelou uma reunião entre funcionários do governo durante o período de confinamento em 2021. A festa, segundo informado, também aconteceu na véspera do funeral do Príncipe Philip.

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"É profundamente lamentável que isso tenha acontecido em um momento de luto nacional e o número 10 [referência à residência oficial do premiê] pediu desculpas ao Palácio", disse um porta-voz de Boris. De acordo com ele, Johnson estava em Chequers durante o evento e, portanto, não estava presente na ocasião.

A informação sobre a festa foi divulgada pelo jornal Telegraph na 5ª feira (13.jan). Conforme informado, funcionários do gabinete do premiê beberam álcool em abundância, e alguns convidados dançaram até tarde na despedida do diretor de comunicação James Slack e de um fotógrafo do líder britânico, eventos que ocorreram separadamente e em meio às restrições sanitárias.

No dia seguinte, a rainha Elizabeth II deu adeus ao príncipe Philip, seu marido há 73 anos, após sua morte aos 99 anos de idade. Vestida de preto e com uma máscara facial branca, a rainha de 95 anos protagonizou uma cena impactante ao se sentar sozinha na igreja, cumprindo as regras de distanciamento social, durante o serviço funeral para Philip.

A revelação da festa impacta ainda mais a imagem de Johnson, que já vem enfrentando pedidos de renúncia devido a um outro evento ocorrido em 2020, também durante o período de lockdown. Para este, o premiê respondeu formalmente as denúncias, dizendo que acreditava estar em uma reunião de trabalho para agradecer o empenho dos funcionários.

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"Olhando em retrospecto, eu deveria ter mandado todos de volta para dentro, encontrado outra forma de agradecê-los e reconhecido que, ainda que aquilo tecnicamente estivesse dentro das orientações [por ser um ambiente aberto], haveria milhões e milhões de pessoas que não veriam as coisas assim", disse. "Pessoas que sofreram terrivelmente e foram proibidas de encontrar entes queridos, em ambientes internos ou externos; e a eles e a esta Casa eu ofereço minhas sinceras desculpas", completou Jonhson.

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