Acusados da morte de Maradona se apresentam a tribunal na Argentina
Medida faz parte das investigações do Ministério Público para apurar responsabilidades na morte do jogador
Os sete acusados pela morte do jogador argentino Diego Maradona compareceram ao tribunal na cidade de San Isidro, na província de Buenos Aires, nessa 2ª feira (8.nov). A ida deles ao tribunal atende a um pedido do Ministério Público, que apura as responsabilidades sobre o falecimento do jogador. A morte de Maradona ocorreu em 25 de novembro do ano passado.
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O neurocirurgião Leopoldo Luque, a psiquiatra Agustina Cosachov, o psicólogo Carlos Díaz, a médica que coordenada os cuidados domiciliares de Maradona, Nancy Forlini, o coordenador dos enfermeiros, Mariano Perroni, e os enfermeiros Ricardo Omar Almirón e Dahiana Gisela Madrid são os acusados pela promotoria.
Na saída do tribunal, Leopoldo Luque respondeu de forma irônica um jornalista. O mesmo acusava o advogado do neurocirurgião de ter agredido o cinegrafista de uma emissora local de televisão. "Eu não sou advogado, se não, o defenderia. Vocês estão me empurrando", afirmou o médico, que liderou a equipe de tratamento de Maradona no ano passado. Leopoldo Luque se recusou a fornecer mais declarações.
A causa da morte do ex-jogador é de "edema agudo no pulmão, secundário a uma insuficiência cardíaca crônica", segundo autópsia. Também foi descoberta uma miocardiopatia dilatada do craque. Em 2 de novembro de 20220, Maradona havia sido internado em uma clínica localizada na cidade de La Plata, com um quadro de anemia e desidratação. Após um dia, ele foi levado para uma clínica em Buenos Aires, onde foi operado de um hematoma subdural, pela equipe comandada por Luque. No dia 11 de novembro, Maradona recebeu alta e foi levado para uma casa em um condomínio fechado nos arredores de Buenos Aires, onde morreu no dia 25, aos 60 anos.
