Violência na República Democrática do Congo resulta em 11 mil refugiados
Fugas foram provocadas por conflitos internos entre o exército do país e movimentos rebeldes
Ao menos 11 mil pessoas saíram da República Democrática do Congo, no último domingo (7.nov), em decorrência da violência e ataques militares registrados no país. Os refugiados permanecem instalados em Uganda e, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), trata-se do maior fluxo de migrantes em um só dia na região há mais de um ano.
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Em conferência de imprensa em Genebra, na Suíça, a porta-voz do Alto-Comissariado da ONU para Refugiados (Acnur), Shabia Mantoo, informou que homens armados não identificados ocuparam quatro regiões controladas pelo exército congolês na zona de Banagana, junto à fronteira com Uganda. O incidente provocou alvoroço entre os moradores da região, que decidiram deixar o local antes dos confrontos.
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Na noite de ontem (8.nov), os militares do país anunciaram ter recuperado todas as suas posições e responsabilizaram o ataque aos antigos rebeldes do Movimento 23 de Março (M23), formado por soldados que haviam desertado o exército congolês em protesto contra o governo. Os líderes do grupo, no entanto, negaram a autoria da ação.