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Mudanças climáticas têm impacto alarmante na África, diz ONU

Aumento da temperatura e derretimento das massas de gelo estão entre as principais consequências

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Ano de 2020, por exemplo, esteve entre os mais quentes já registrados no continente | Carlos Louzada/Unicef Angola
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As mudanças climáticas estão tendo um impacto alarmante na África nos últimos anos, segundo dados de um relatório divulgado pela Organização das Nações Unidas (ONU) nesta 3ª feira (19.out). A produção do documento envolveu a Organização Meteorológica Mundial, a Comissão da União Africana e a Comissão Econômica para a África pelo Centro de Política Climática da África. 

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Segundo os resultados, o aumento do nível do mar está acima das marcas, sendo a costa do Oceano Índico o local mais crítico, onde o número já supera os 4 milímetros por ano. As massas de gelo do continente também são afetadas. A pesquisa alerta que, se nada for feito, as três principais formações deixarão de existir até 2040.

Os cientistas ressaltam, no entanto, que o Monte Quênia, segundo ponto mais alto da África, pode derreter uma década antes, sendo uma das primeiras cadeias de montanhas inteiras a perder massas de gelo devido às mudanças climáticas induzidas pelo homem. 

Tais atividades também influenciaram na temperatura do continente, que subiu acima da média global. O ano de 2020, por exemplo, esteve entre os mais quentes já registrados na região, provocando secas em determinadas regiões e desencadeando o aumento da insegurança alimentar. 

O relatório ressalta a importância de investir em formas de prevenção, como o alerta precoce e recursos dedicados à infraestrutura hidro meteorológica. Segundo os pesquisadores, as ferramentas permitiriam que a população se preparasse para futuros eventos climáticos. 
 

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