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Itália vai doar 45 milhões de doses de vacina

Primeiro-ministro italiano já havia anunciado a distribuição de 15 milhões de ampolas anti-covid

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euros doados para a fabricação de vacinas na áfrica
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Até o final de 2021, o primeiro-ministro da Itália, Mario Draghi, irá doar 45 milhões de doses de vacinas contra o novo coronavírus Sars-CoV-2.

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O anúncio foi realizado nesta 4ª feira (22.set), Draghi garantiu que "estamos prontos para triplicar nossos esforços na doação de doses de vacina", em videoconferência na "Cúpula Global Covid-19", à margem da Assembleia Geral da ONU.

O premiê da Itália garantiu ainda que fizeram grandes progressos na distribuição de vacinas através do programa Covax e que devem estar preparados para  superar as grandes desigualdades na distribuição de vacinas que existem. Por ocasião da Cúpula Global de Saúde em Roma, Draghi já havia anunciado a distribuição pela Itália de 15 milhões de ampolas anti-Covid. 

"A cooperação global é essencial para permitir que esta emergência pandêmica termine e prevenir emergências de saúde", acrescentou o italiano, observando que "2,5 bilhões de pessoas no mundo completaram o ciclo de vacinação e que 1 bilhão está parcialmente vacinada".

O líder italiano, que detém a presidência do G20, a cúpula com as 20 maiores economias do mundo, que será realizada em Roma no final de outubro, expicou que a União Europeia (UE) e os Estados Unidos planejam aumentar esforços para conquistar uma "vacinação global" sendo importante uma cooperação entre todas as principais instituições internacionais. 

Dragui  explicou também que a Itália apoia "o plano da União Europeia de doar 1 bilhão de euros para desenvolver a capacidade de fabricação de vacinas na África e promover a transferência de tecnologia".

O político pede que aumentem a nossa preparação para as pandemias do futuro e a capacidade de produção de vacinas e ferramentas de saúde em todo o mundo, especialmente nos países mais vulneráveis.

 "A saúde é um bem público global e deve ser preservada em todos os lugares", reforçou Dragui recordando que um dos pontos fracos na resposta global à pandemia tem sido a coordenação insuficiente entre as autoridades de saúde e financeiras.

Com o fim de aumentar a cooperação mundial em governança e financiamento para a resposta e prevenção de pandemias, a  Itália quer estabelecer o "Conselho de Saúde e Finanças Global".

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