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Edifício de redações da imprensa internacional é bombardeado em Gaza

CEO da Associated Press, em Nova York, disse estar "chocado e horrorizado" com o ataque à sede da empresa em Gaza

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Gaza
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Nova York -- O comunicado da agência de notícias Associated Press foi publicado logo após as imagens de mais um bombardeio rodarem o mundo. Em Gaza, um edifício que abrigava diferentes meios internacionais de comunicação, entre eles a Associated Press e a TV Aljazeera English foi atingido por mísseis de Israel e veio abaixo. De Nova York, o correspondente da Aljazeera Gabriel Elizondo escreveu via Twitter: "Safwat Al Kahlout, repórter da Aljazeera em Gaza diz que todos do escritório estavam trabalhando na cobertura jornalística diária quando Israel avisou que bombardearia o edifício. 'Entramos em pânico não esperávamos isso', disse Kahlout, em Gaza." Gabriel relata que ouviu do colega palestino que as equipes tiveram tempo de recolher poucos pertences como computadores antes de correr pelas escadas.

Na manhã deste sábado (15.mai), a Associated Press, que também tinha escritórios e redação no edifício bombardeado divulgou um comunicado. De Nova York, o CEO da AP disse: "Estamos chocados e horrorizados que os militares israelenses tenham como alvo e destruam o prédio que abriga o escritório da AP e outras organizações de notícias em Gaza. Eles sabem há muito tempo a localização de nosso escritório, e sabiam que jornalistas estavam lá. Recebemos um aviso de que o prédio seria atingido.Estamos buscando informações do governo israelense e estamos engajados com o Departamento de Estado dos Estados Unidos para tentar entender mais (o fato). Este é um desenvolvimento incrivelmente perturbador. Evitamos por pouco uma terrível perda de vidas. Uma dúzia de jornalistas e freelancers da AP estavam dentro do prédio e, felizmente, fomos capazes de evacuá-los a tempo. O mundo saberá menos sobre o que está acontecendo em Gaza por causa do que aconteceu hoje", assinou Gary Pruitt. A Aljazeera, também em um comunicado, afirmou que o bombardeio é "um ato claro para parar jornalistas de cumprirem seu dever de informar o mundo e reportar eventos no local da notícia".

Enviado especial de Washington, o diplomata americano Hady Amr, foi mandado para a região para se reunir com autoridades israelenses, palestinas e com oficais das Nações Unidas. Uma missão, até o momento, sem resultados práticos.

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