Brasil entra em 'zona vermelha' de ranking de liberdade de imprensa
País caiu quatro colocações na lista da ONG Repórteres Sem Fronteiras
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O Brasil caiu quatro posições no ranking global de liberdade de imprensa e entrou na chamada "zona vermelha". O país aparece na 111ª colocação em uma lista com 180 nações que consta no relatório anual da organização não governamental francesa Repórteres Sem Fronteiras. A entidade classifica o Brasil como "um ambiente tóxico para a imprensa" e cita a falta de transparência do governo federal como um importante entrave para o trabalho dos jornalistas.
"Depois de cair duas posições no ano passado, o Brasil caiu mais quatro posições e entrou na zona vermelha do ranking, que sinaliza um país onde a situação da imprensa é considerada difícil. O ambiente tóxico no qual os profissionais da mídia brasileira trabalham desde que Jair Bolsonaro chegou ao poder em 2018 explica em grande parte essa deterioração", aponta o relatório.
A ONG acrescenta que o trabalho dos profissionais de imprensa brasileiros tornou-se ainda mais difícil com a pandemia de covid-19: "Insultos, estigmatização e orquestração de humilhações públicas de jornalistas se tornaram a marca registrada do presidente, sua família e sua entourage [apoiadores]. Esses ataques dobraram de intensidade desde o início da pandemia de coronavírus".
O Brasil aparece logo atrás da Bolívia (110º), Guiné (109º) e Moçambique (108º). O Uruguai é o país mais bem colocado na América Latina, figurando na 18ª posição.
Lideram o ranking de liberdade de imprensa Noruega, Finlândia e Suécia. Nas últimas colocações aparecem Eritreia, Coreia do Norte e Turcomenistão.
"Depois de cair duas posições no ano passado, o Brasil caiu mais quatro posições e entrou na zona vermelha do ranking, que sinaliza um país onde a situação da imprensa é considerada difícil. O ambiente tóxico no qual os profissionais da mídia brasileira trabalham desde que Jair Bolsonaro chegou ao poder em 2018 explica em grande parte essa deterioração", aponta o relatório.
A ONG acrescenta que o trabalho dos profissionais de imprensa brasileiros tornou-se ainda mais difícil com a pandemia de covid-19: "Insultos, estigmatização e orquestração de humilhações públicas de jornalistas se tornaram a marca registrada do presidente, sua família e sua entourage [apoiadores]. Esses ataques dobraram de intensidade desde o início da pandemia de coronavírus".
O Brasil aparece logo atrás da Bolívia (110º), Guiné (109º) e Moçambique (108º). O Uruguai é o país mais bem colocado na América Latina, figurando na 18ª posição.
Lideram o ranking de liberdade de imprensa Noruega, Finlândia e Suécia. Nas últimas colocações aparecem Eritreia, Coreia do Norte e Turcomenistão.
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