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Justiça

Secretário demitido diz que hipótese de conivência é "absurda"

Anderson Torres, que é ex-ministro de Bolsonaro e está nos EUA, disse ter vivido o "dia mais amargo da vida"

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anderson torres
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Exonerado durante a invasão às sedes dos três Poderes em Brasília, neste domingo (8.jan), o ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres, disse ter vivido o "dia mais amargo da vida" pessoal e profissional e disse que suspeitas de conivência por sua parte são "absurdas". Torres, que é ex-ministro da Justiça de Jair Bolsonaro (PL), está nos Estados Unidos.

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"Repudio veementemente a covardia que assistimos neste domingo. Tais atos são totalmente incompatíveis com todas as minhas crenças do que seja importante para o fortalecimento da política no Brasil", afirmou o ex-ministro. "Lamento profundamente que sejam levantadas hipóteses absurdas de qualquer tipo de conivência minha com as barbáries que assistimos", acrescentou.

Torres foi exonerado do cargo pelo governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB), em meio à invasão. O próprio Ibaneis também acabou afastado, por decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que apontou omissão por parte do chefe do Executivo durante os ataques.

Em pronunciamento, o atual ministro da Justiça, Flávio Dino, afirmou que o Governo do Distrito Federal (GDF) mudou o planejamento para a segurança na Esplanada dos Ministérios de última hora e defendeu que Ibaneis pode ter sido "iludido" -- mas sem citar o nome de Anderson Torres.

Ainda na nota, o agora ex-secretário cita uma "insanidade coletiva" para dizer que "as divergências político-ideológicas jamais podem ser usadas como combustível para agressões, de qualquer tipo" e defende que o episódio seja "totalmente esclarecido, e seus responsáveis exemplarmente punidos".

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