Justiça mantém prisão da delegada Adriana Belém, detida com quase R$ 2 milhões
Defesa da delegada afirma que ela corre risco por estar presa com outras detentas
A Justiça do Rio de Janeiro negou o pedido de revogação da prisão da delegada Adriana Belém e dos réus Marcos Cipriano, Leandro Souza e Jefferson Monteiro da Silva, por falta de fatos que justifiquem uma mudança na decisão.
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"Ao contrário do que alegam as defesas, não há qualquer possibilidade de substituição das prisões por medidas cautelares, eis que presentes os pressupostos da prisão preventiva", afirmou em sua decisão o juiz Marcello Rubioli, 1ª Vara Criminal Especializada da Capital.
A defesa da delegada afirma que ela corre risco por estar presa com outras detentas. O juiz pediu para que a Seap (Secretária de Estado de Administração Penitenciária) esclareça as condições do presídio e esclareceu as condições previstas para prisões especiais.
"A lei determina que ?o? ou ?a? presa que faça jus à prisão especial tenha garantido o recolhimento em local distinto da prisão comum, podendo consistir em alojamento coletivo, atendidos os requisitos de salubridade do ambiente, pela concorrência dos fatores de aeração, insolação e condicionamento térmico adequados à existência humana. Não havendo estabelecimento específico para o preso especial, este será recolhido em cela distinta do mesmo estabelecimento. Tais requisitos me parecem cumpridos pela Seap como informado por ofício", Rubioli.
A delegada é acusada de praticar, omitir e retardar atos de ofício, infringindo seus deveres funcionais, em troca de vantagens indevidas. Ela foi detida durante operação em 10 de maio, quando policiais apreenderam cerca de R$ 2 milhões na casa dela.
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