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Justiça

RS: Justiça torna réus os seis envolvidos na morte de Beto Freitas

Os dois seguranças que espancaram a vítima no estacionamento de supermercado estão presos preventivamente

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Placa identifica o prédio do Ministério Público no Rio Grande do Sul (SBT Jornalismo)
• Atualizado em
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O assassinato de João Alberto Freitas, que foi espancado e asfixiado por dois seguranças em um supermercado Carrefour em Porto Alegre, completa um mês neste sábado (19). Há um dia, a Justiça do Rio Grande do Sul tornou réus os seis envolvidos no crime.

Giovane Gaspar da Silva e Magno Braz Borges, os responsáveis pelas agressões, estão presos preventivamente. Adriana Alves Dutra, a fiscal que não impediu o espancamento, continua presa, mas ganhou o direito de prisão domiciliar após comprovar uma doença grave nos rins. Já os demais réus tiveram o pedido de prisão negado.

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Todos responderão por homicídio triplamente qualificado, de modo que o Ministério Público (MP) incluiu o racismo como qualificação por motivo torpe. Após a morte de João Alberto, a rede Carrefour anunciou que deixará de usar seguranças terceirizados e testará um novo método de treinamento e recrutamento, que inclua práticas antirracistas e a cultura do respeito aos direitos humanos.

João Alberto foi assassinado aos 40 anos, na véspera do Dia Nacional da Consciência Negra. Para um professor de direito, "o caso Beto vai ser discutido em todas as faculdades do mundo". "Vai ser objeto de estudo porque é um caso que ilustra, que traz vários elementos da nossa sociedade", conclui.
 
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