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Jornalismo

Relembre os fatos internacionais que marcaram 2016

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Relembre os fatos internacionais que marcaram 2016
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O ano foi marcado por acontecimentos históricos. E é claro que os correspondentes do SBT estavam presentes em todas as coberturas. Então, fizemos uma seleção dos fatos mais importantes de 2016 para você relembrar. São fotos e textos especiais, além das reportagens de cada assunto. Confira:

 

 

O ano começou com um novo líder na Argentina. Após mais de uma década de governos kirchneristas, Mauricio Macri assumiu a presidência com a promessa de mudar. Em 2016, a Argentina fecha o ano com inflação de 36% e greves dos setores de transporte.

 

 

Uma foto em frente ao Air Force One, avião presidencial americano. Nesse dia, Patrícia Vasconcellos cobria a visita de Barack Obama a Buenos Aires. A ida dele ao país foi uma prova de reaproximação entre Estados Unidos e Argentina.

 

 

Na China, o encontro do G20 reuniu as vinte maiores potências econômicas. O Brasil faz parte da lista, assim como a Argentina. Em Hangzhou, Patrícia Vasconcellos entrevistou o presidente do Senado, Renan Calheiros, logo após a votação do impeachment de Dilma Rousseff. 

 

 

Ricardo Darín, um dos maiores nomes do cinema argentino, conversou com o SBT em Buenos Aires. Um bate bate papo daqueles que ficam pra história.

 

 

Uma história triste. Fomos a primeira equipe de jornalistas brasileiros a chegar ao local onde o avião que levava a delegação da Chapecoense caiu, na Colômbia. Chegamos ao exato ponto do acidente na noite seguinte, 24h após a tragédia que comoveu o mundo. 

 

Uma tragédia sem precedentes. 71 vidas interrompidas em uma noite. Outras seis, milagrosamente, se salvaram. O acidente com o avião que levava a delegação da Chapecoense e jornalistas brasileiros chocou o mundo. Era o fim de um ano difícil. O Brasil, que viu uma presidente sofrer um impeachment, viu também milhares perderem o emprego. Em tempos de crise, a notícia da queda do avião fez muitos refletirem: como devemos levar nossas vidas mesmo com tantas adversidades? Não à toa, escrevo este texto próximo do Natal e do Reveillón. Época de renovarmos a esperança. Que 2017 seja um ano de mais notícias boas que ruins e que internamente consigamos valorizar o bom, o correto e aquilo que faz bem não só à gente mas aos outros também.

Patrícia Vasconcellos

 

 

 

A inesperada vitória de Donald Trump nas eleições dos Estados Unidos gerou um clima de incerteza em todo o mundo. O SBT cobriu a fase das primárias, as duas convenções - Republicana em Ohio e Democrata na Pensilvania, os debates, realizou uma série especial sobre as eleições da Flórida, e acompanhou a reta final dos candidatos da Carolina do Norte.

 

 

De dentro do Palácio da Revoluçao, sede do governo de Cuba, aconteceu uma entrevista coletiva histórica de Barack Obama e Raúl Castro, às vezes até constrangido por não saber como reponder as perguntas de jornalistas, já que não há liberdade de imprensa no país. A imagem de Raúl Castro com Obama, empolgado no campo de baseball, foi marcante.

 

 

A correspondente Yula Rocha atravessou o país no carro de dois cubanos atrás da caravana que levou as cinzas de Fidel Castro até Santiago de Cuba - mil quilômetros de viagem feitos em 30 horas. No caminho, ela mostrou como o governo mobilizou o povo para prestar condolências ao comandante. Foram 9 dias de luto e muita comoção. Até os dissidentes, opositores do regime, se calaram.

 

 

Foram quase duas semanas de viagem com a equipe do SBT de São Paulo para mostrar o investimento do governo americano em energias renováveis e assim reduzir a emissao de gases no planeta. Yula Rocha foi ao Colorado, Nevada e Califórnia onde explorou as energias do sol, do vento, de debaixo da terra e do mar. Ela dirigiu carros elétricos à bateria e movidos a hidrogênio, e conheceu o maior laboratório dedicado á pesquisas na área. Os avanços em energia limpa são o grande legado que Barack Obama quer deixar de seus oito anos de governo, mas Donald Trump, que nao acredita em aquecimento global, pode reverter muitas das iniciativas, com a promessa de retomar a exploraçao de minas de carvão e de petróleo. 

 


Esta foi a minha reportagem favorita do ano, resultado de um baita trabalho em equipe para conseguir chegar à ex-mulher do atirador da boate gay em Orlando. Enquanto jornalistas se concentravam na Flórida para cobrir o massacre, nós estávamos no Colorado para fazer a série especial de energia renovável. Conseguimos a informação de que a ex -mulher do acusado, Sitoria Yusufyil, vivia em Bolder e havia sido interrogada pelo FBI. E ainda - ela é casada com um brasileiro. Foi com esta "pista" que conseguimos chegar à casa deles no meio do mato, em Bolder, e fazer a exclusiva. Ela nos revelou que o ex-marido, que teve uma criação religiosa e conservadora, era um homossexual retraído. A revelaçao gerou uma imensa repercussao na imprensa internacional que buscava um motivo para o massacre de 49 pessoas. A entrevista foi feita na porta (foto), mas depois o casal muito amigável nos convidou para entrar na casa. 

Yula Rocha

 

 

 

O ano também foi marcado por diversos atentados terroristas. As fotos do correspondente Sérgio Utsch mostram algumas coberturas marcantes - os ataques em Nice, na FrançaIstambul, na Turquia e Bruxelas, na Bélgica, onde coincidentemente ele trabalhou com o cinegrafista belga Bob Minne, que filmou um dos momentos mais tristes da história de seu país.

 

 

 

Para o correspondente do SBT em Londres, uma das imagens mais significativas e importantes foi a mobilização da comunidade islâmica do sul da França. Representantes de várias entidades muçulmanas foram prestar solidariedade às vítimas de Nice em um momento extremamente difícil para eles.

 

 

No Reino Unido, os britânicos promoveram o histórico rompimento com a União Europeia. A votação foi decidida por aqueles que votaram com a insatisfação pela presença de imigrantes no país. 

 

 

O trabalho mais difícil, no entanto, feito já no fim de 2015 e no início de 2016, foi a cobertura da crise dos refugiados. A equipe do SBT rodou por cinco países dos Bálcãs, a principal rota de quem atravessou o Mediterrâneo e seguiu para o norte da Europa

 

 

Outro assunto importante foi a crise política no Brasil, que produziu manchetes nos principais jornais do mundo e cenas em várias capitais europeias. Em Londres, grupos a favor e contra o impeachment da presidente Dilma protestaram em frente à Embaixada do Brasil. Também falamos da morte de ídolos, como David Bowie, o cantor britânico que marcou a história da música e desse ano tão complicado. 

 

 

 

'Calendário de jornalista, às vezes, é meio diferente. E o coração sempre tem que ser forte. Por isso, vou trazer de dezembro de 2015 o que foi o assunto mais difícil pra mim em 2016. Ao longo do ano, da minha base em Londres ou em algum canto na vergonhosa rota usada pelos refugiados, eu presenciei a saga de centenas de milhares de pessoas que fugiam da violência ou da extrema pobreza. O relato que eu separei foi uma reportagem feita sob a ótica de pequenos seres humanos que encontrei ao longo do caminho. Se vocês não se comoverem muito com o que dizem as crianças, reparem nos números que, há um ano, já eram absurdos e agora ficaram ainda piores.'

 

 

'2016 foi um ano muito difícil para os correspondentes internacionais. Que em 2017, nós possamos passar por aqui pra dar notícias melhores, embora as perspectivas não sejam muito boas'. 

Sérgio Utsch
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