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Jornalismo

Conexão PCC e traficantes da BA levou 8 meses para ser descoberta

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Foram oito meses de investigação, mais de 100 horas de escutas telefônicas. Uma das conversas captadas pelos policiais, flagrou um desentendimento entre um traficante baiano e um integrante do PCC, de São Paulo. O motivo da briga foi uma mulher, conhecida como mula, que é encarregada de levar as drogas, se perdeu no meio do caminho, ela levava 6 kg de cocaína para a Bahia. A entrega da droga foi negociada pelo chefe da quadrilha, Wilhans Leite. A mulher saiu de São Paulo na última semana de agosto, do ano passado. Deveria ter chegado ao Senhor do Bonfim até o dia 31, mas não chegou. Nas escutas captadas pela polícia dá pra perceber o nervosismo dos traficantes. No dia 2 de setembro, a mulher enfim chegou. 

A polícia da Bahia também filmou a ação dos traficantes. Além de comprar cocaína e crack em grande quantidade, a quadrilha tomava conta do chamado varejo. A casa de todos eles era usada como ponto de venda. 

A mãe de Wilhans, Maria Lúcia, de 80 anos, também fazia parte do bando, ela está em prisão domiciliar. Um dos integrantes da quadrilha, Lucas Andrade é tetraplégico, ele comandava tudo da cama da sua casa. 

Confira o comentário de Rachel Sheherazade sobre o assunto

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