Argentina: Inflação causa falta até de açúcar nos supermercados
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Todos sentem no bolso o efeito da alta dos preços que, no caso dos alimentos, chegou a 9% no último mês, na Argentina. A bandeira dois dos táxis - tarifa cobrada à noite - começou a existir há poucos meses.
Antes, todos rodavam 24 horas pelo mesmo preço. Agora, de dia, o quilômetro rodado equivale a R$ 1,80. Menos que os R$ 2,50 cobrados em São Paulo, mas para os portenhos começa a ser muito.
Eles reclamam do modelo político adotado pelo país, denunciam a corrupção. Em um supermercado de uma grande rede, o aviso na prateleira vazia é claro: cada família pode levar no máximo duas unidades de açúcar.
Com o Peso valendo menos de um quarto do preço do Dólar, muitos serviços - como os aluguéis - são negociados tendo como base a moeda norte-americana. Para evitar a saída de dinheiro do país, o governo de Cristina Kirschner investe na política do protecionismo para tentar estimular a produção local.
Segundo o governo argentino, a inflação anual hoje é de 9,5%. Índice bem abaixo do calculado pelos institutos de pesquisa privados que informam uma inflação anual de 22%. São informações repassadas apesar de uma lei que estabelece multa para quem contestar os índices oficiais.
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