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Jornalismo

Marcelo Torres conta mais sobre o cotidiano de um correspondente

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Por Adolfo Nomelini e Rafael Carvalho

Marcelo Torres fala mais sobre o dia-a-dia de um correspondente internacional.

+ Leia a primeira parte da entrevista!

Como é o seu dia-a-dia fora do pais?
Conforme você vai se acostumando com o país e conhecendo melhor, você acaba desenvolvendo uma rotina muito própria. Eu estou escrevendo um livro sobre minhas viagens. Para conseguir escrevê-lo, eu tinha que acordar todo dia cedo, e, antes de começar a trabalhar, ir para um café. Este livro vai ter umas 300 páginas. Eu falo das minhas experiências pelo mundo, mas eu contextualizo um pouco falando do jornalismo no SBT. Tem muita foto muito bacana. Ainda não fechei com nenhuma editora É um livro para quem gosta de bastidores. Para quem vê o telejornal e que saber como foi feita a reportagem. Outra rotina minha inglesa, é almoçar comida tailandesa, que é equivalente ao nosso prato feito daqui.

Morando em um país tão diferente do seu, dá para criar laços com as pessoas?
Em Londres nem tanto. O povo inglês é muito educado à primeira vista, mas que não se abre para amizade, principalmente porque é uma grande metrópole. Eu devo ter depois de uns sete anos de idas e vindas ao país uns três ou quatro amigos ingleses.

Como é o contato com a família?
Essa é a pior parte. É você ver os seus sobrinhos crescendo, seus pais envelhecendo e você estar longe. Eu tento vir ao Brasil duas vezes por ano.

Dá para fazer turismo durante as reportagens?
Já houve época de eu tirar uns dias de férias depois das matérias. Nos dias de reportagem, é uma correria alucinante. Para dar conta de fazer uma série em uma semana, é trabalho das 7h da manhã até meia noite. Recentemente, na série Diário Russo, a gente começava a trabalhar às 7h e ia até 1h, 2h da manhã. É claro que durante o trabalho, se eu subo numa montanha maravilhosa para filmar, por exemplo, é claro que eu posso tirar cinco, dez minutos para fotografar. Mas não é aquele turismo que você relaxa, vai curtir.

Qual país que você não conhece e tem vontade de ir?
Dos países maiores, eu nunca fui para a Austrália e tenho vontade de conhecer. Tirando esse, todos os outros países importantes do mundo eu já fui.

Como é ter um blog e poder ver a resposta do publico de forma tão rápida?
Foi uma das coisas mais bacanas que aconteceram esse ano. É a primeira vez que eu tenho um blog e eu vi como é legal ter uma ideia de como o público recebe a sua produção. Eu fiquei tão satisfeito com o resultado, que fiz até um twitter para poder falar com o público as coisas do dia.

Você tem vontade de voltar a trabalhar no Brasil?
Tenho muita vontade sim. É uma coisa que sempre está nos meus pensamentos. Por enquanto tenho alguns planos de reportagens lá fora, mas se surgir algum desafio interessante no Brasil, eu agarro também.

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