Diarista é suspeita de encomendar sequestro do namorado e ex-patrão
Antes mesmo do sequestro, mulher já tinha extorquido R$ 50 mil
Carolina França
Uma mulher, de 58 anos, foi presa por fazer refém o aposentado Gilson esperança de 56 anos em Manaus, no Amazonas. A vítima é o ex-patrão e namorado da suspeita. Segundo informações da polícia, Joyce de Souza Ferreira seria a mandante do crime e contratou três pessoas para executar a ação.
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A vizinha da vítima percebeu a movimentação suspeita na residência. "A vizinha que ouviu os gritos dele, às três horas da madrugada, quando os bandidos chegaram para o sequestrar e nos avisou", conta a irmã da vítima.
O patrão foi levado para o cativeiro e lá foi obrigado a realizar muitas transferências via Pix, que totalizam mais de R$ 10 mil reais. Na manhã de 4ªfeira (6.jul) a polícia descobriu o local onde o homem estava preso e conseguiu resgatá-lo.
"No local que havia sangue era o local da própria casa. Aquele sangue que aparece nas imagens é o sangue dele no momento do sequestro. Foi com base também nesse levantamento que nos vimos que se tratava realmente de algum crime violento. Então a partir do momento que a polícia começou a ir atrás da vítima, eles mudavam a localização dos cativeiros. Começaram lá na própria casa da Joyce e foram andando por vários bairros da cidade. Inclusive o próprio carro da vítima, que foi levado durante o crime, foi recuperdo lá no bairro São Francisco", afirma a delegada responsável, Marília Campelo.
Ao todo o relacionamento entre a vítima e o suspeito durou cerca de três meses. Durante dois meses ela trabalhou como diarista e no último mês eles iniciaram o namoro, mas desde o princípio ela já pedia dinheiro da vítima. Ela extorquiu mais de R$ 50 mil reais do aposentado.
Joyce ainda inventou que também foi sequestrada. Tudo para amenizar a suspeita, mas as provas que a polícia coletou mostram o contrário. Agora os agentes trabalham para descobrir quem são os outros integrantes do grupo.
"Eles vão responder por extorsão mediante sequestro de forma qualificada, o crime demorou mais de 24 horas. A gente tá verificando também uma organização criminosa e as ameaças e todos esse outros crimes que estão sendo levantados e vão ser identificados até o final do inquérito", conclui a delegada.
