Reino Unido anuncia novo pacote de sanções contra propagandas russas
Restrições atingem empresas de comunicação e pessoas físicas que apoiem a invasão russa na Ucrânia
O governo do Reino Unido divulgou, nesta 5ª feira (31.mar), um novo pacote de sanções dirigido "à imprensa estatal e a propagandistas" da Rússia. A medida, que tem como objetivo frear a economia de Moscou para dificultar a invasão na Ucrânia, foi anunciada pela ministra britânica das Relações Exteriores, Liz Truss.
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"A guerra do [presidente russo Vladimir] Putin na Ucrânia é baseada em uma enxurrada de mentiras A Grã-Bretanha ajudou a liderar o mundo na exposição da desinformação do Kremlin, e este último lote de sanções atinge os propagandistas desavergonhados que empurram as notícias e narrativas falsas do presidente", disse a ministra.
A nova lista inclui Sergey Brilev, famoso âncora de TV na mídia estatal russa Rossiya e propagandista de Putin, e Mikhail Mizintsev, chefe do Centro de Controle de Defesa Nacional russo. Segundo a chancelaria britânica, Mizintsev agora é conhecido como "o açougueiro de Mariupol" pelas ações de Moscou na cidade ucraniana.
O governo também está sancionando diretamente organizações de mídia estatais, tendo como alvo a TV-Novosti financiada pelo Kremlin, dona da RT, anteriormente Russia Today, e Rossiya Segodnya, que controlam a agência de notícias Sputnik.
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"Continuaremos com mais sanções para aumentar a pressão sobre a Rússia e garantir que Putin perca na Ucrânia. Nada e ninguém está fora da mesa", afirmou Liz Truss, frisando que as propagandas do presidente russo estão trabalhando para espalhar a desinformação sobre os conflitos militares e enganar a população sobre a real gravidade das ações na Ucrânia.
