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Jornalismo

Ômicron: o que se sabe sobre a nova variante da covid-19

Casos da cepa já foram confirmados em países da África, Europa e Ásia

Imagem da noticia Ômicron: o que se sabe sobre a nova variante da covid-19
Variante foi identificada à OMS pelo governo da África do Sul no dia 24 de novembro | Pixabay
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O mundo entrou em alerta após a descoberta da nova variante sul-africana do coronavírus. Denominada ômicron, a cepa foi classificada como "variante de preocupação" pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e está afligindo pesquisadores e cientistas sobre sua linhagem, que pode apresentar alterações prejudiciais na contenção da pandemia.

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A cepa foi identificada pela primeira vez à OMS pelo governo da África do Sul, no dia 24 de novembro. Após a descoberta, a situação epidemiológica no país piorou significativamente. "Esta variante apresenta um grande número de mutações, algumas das quais preocupantes. A evidência preliminar sugere um risco aumentado de reinfecção com esta variante, em comparação com outras variantes de preocupação", informou a OMS em um comunicado, orientando os países a reforçarem os sistemas de vigilância.

Segundo pesquisas preliminares, a cepa traz uma preocupação particular quando o assunto é imunização, já que sua linguagem é composta por dezenas de modificações na parte do vírus que se liga às células humanas, chamada de "spike protein" ("espinhos de proteína"). Como a maior parte das vacinas disponíveis se baseia nessa proteína, há o temor de que a cepa escape dos anticorpos gerados pelos imunizantes. As condições, no entanto, ainda não são certas e dependem de novos estudos para serem confirmadas.

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Até o momento, todos casos da nova cepa confirmados em países da África, Europa e Ásia estão sendo monitorados. Conforme a OMS, novas pesquisas serão realizadas, mas há menos de 100 sequências completas da variante disponíveis, o que pode dificultar os estudos para determinar diferenças dessa cepa com as anteriores, como a Alfa e Delta, por exemplo, e seu impacto nos tratamentos disponíveis, como a vacina. A entidade reforçou que os vírus sofrem mutações, mas é preciso verificar se, neste caso, as mudanças tornaram o vírus mais forte e transmissível.

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Como medidas de precaução, os países estão proibindo, temporariamente, voos procedentes das regiões do sul da África. Algumas nações também pediram para que os viajantes que estiveram nas áreas de risco nos últimos 14 dias fiquem em isolamento social e realizem novos testes para a doença. Para a população em geral, a OMS reforçou a necessidade das medidas sanitárias, como o uso de máscaras bem ajustadas, higiene das mãos e distanciamento físico. 

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