Medicamento contra covid não será comprado pelo governo por enquanto
Uso da combinação de dois anticorpos no Brasil foi autorizado pela Anvisa nesta 3ª feira
![Medicamento contra covid não será comprado pelo governo por enquanto](/_next/image?url=https%3A%2F%2Fsbt-news-assets-prod.s3.sa-east-1.amazonaws.com%2Fremedio_36071b7b1f.jpg&w=1920&q=90)
Publicidade
O Ministério da Saúde por enquanto não pretende se movimentar para comprar doses do medicamento que pode ser usado no tratamento contra a covid-19. O coquetel, que é uma combinação de dois anticorpos (casirivimabe e imdevimabe), foi aprovado para uso emergencial no Brasil nesta terça-feira (20) pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa.
Embora a notícia esteja trazendo esperança aos brasileiros, o coquetel não estará disponível tão cedo na rede pública. Indagado pelo SBT News, o Ministério da Saúde respondeu que "os medicamentos incorporados ao Sistema Único de Saúde (SUS) devem ter o registro definitivo aprovado pela Anvisa". O que ainda não há prazo para acontecer no país.
Em entrevista coletiva, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, também comentou o assunto: "É necessário se avaliar a questão da segurança, da eficácia, da efetividade, da custo-efetividade. Há critérios para incorporação de medicamentos no SUS. Tem a ver também com o custo orçamentário. Tem que se analisar o contexto geral dessas incorporações".
Os medicamentos cloroquina e hidroxicloroquina, amplamente defendidos pelo presidente Jair Bolsonaro como tratamento precoce mesmo sem comprovação científica de sua eficácia, podem ser comprados pelo governo pois já possuem esse registro definitivo há muitos anos, já que são usados no tratamento de doenças como malária, artrite reumatoide e lupus.
O novo coquetel de anticorpos é indicado apenas para casos que ainda estejam em níveis leves e moderados com alto risco de agravamento. Poderá ser usado em pacientes maiores de doze anos, que tenham doenças pré-existentes e também por maiores de 65 anos. O objetivo do tratamento é evitar que o quadro do doente se agrave.
O remédio não poderá ser usado em pessoas que já estejam com caso grave da doença. Nem naquelas que usam oxigênio em alto fluxo ou utilizem ventilação mecânica para respirar.
+ Anvisa aprova uso emergencial de novos medicamentos para covid-19.
Embora a notícia esteja trazendo esperança aos brasileiros, o coquetel não estará disponível tão cedo na rede pública. Indagado pelo SBT News, o Ministério da Saúde respondeu que "os medicamentos incorporados ao Sistema Único de Saúde (SUS) devem ter o registro definitivo aprovado pela Anvisa". O que ainda não há prazo para acontecer no país.
Em entrevista coletiva, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, também comentou o assunto: "É necessário se avaliar a questão da segurança, da eficácia, da efetividade, da custo-efetividade. Há critérios para incorporação de medicamentos no SUS. Tem a ver também com o custo orçamentário. Tem que se analisar o contexto geral dessas incorporações".
Os medicamentos cloroquina e hidroxicloroquina, amplamente defendidos pelo presidente Jair Bolsonaro como tratamento precoce mesmo sem comprovação científica de sua eficácia, podem ser comprados pelo governo pois já possuem esse registro definitivo há muitos anos, já que são usados no tratamento de doenças como malária, artrite reumatoide e lupus.
Indicações do coquetel
O novo coquetel de anticorpos é indicado apenas para casos que ainda estejam em níveis leves e moderados com alto risco de agravamento. Poderá ser usado em pacientes maiores de doze anos, que tenham doenças pré-existentes e também por maiores de 65 anos. O objetivo do tratamento é evitar que o quadro do doente se agrave.
O remédio não poderá ser usado em pessoas que já estejam com caso grave da doença. Nem naquelas que usam oxigênio em alto fluxo ou utilizem ventilação mecânica para respirar.
+ Anvisa aprova uso emergencial de novos medicamentos para covid-19.
Publicidade