PM acusado de matar contraventor no RJ escreve momentos após crime
Anotações do cabo Rodrigo Silva das Neves contam como foram os dias depois do assassinato de Fernando Iggnácio
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O cabo da Polícia Militar do Rio de Janeiro, Rodrigo Silva das Neves, acusado de matar o contraventor Fernando Iggnácio, relatou um caderno momentos que se passaram dias após o crime, cometido em novembro de 2020.
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Neves foi preso há dois meses, em janeiro. O cabo fugiu para Canavieiras, na Bahia, uma semana depois do delito e deu início aos relatos.
Em 17 de novembro, data que o policial deixou o Rio de Janeiro, o cabo escreveu que foi o "dia em que minha vida mudou do avesso por conta de uma falha que não poderia ter acontecido. Tomarei isso tudo como experiência e viverei eternamente como um fantasma".
Na Bahia, Neves relatou que a viagem foi "louca e problemática", a vida no Rio "estava um inferno" e pediu perdão à família.
Quanto mais o cerco policial se fechava, o detido escreveu que era "uma sensação péssima assistir toda a matéria do ocorrido", "um dos piores dias até o momento", escreveu em 23 de novembro de 2020.
O temor de ser assassinado foi descrito dias depois, em 2 de dezembro, quando Neves relatou "diversos pesadelos, inclusive com minha morte".
Em fevereiro, outro acusado se entregou à polícia: o PM reformado Márcio Araújo de Souza, chefe de segurança de Rogério de Andrade, contraventor apontado como mandante do crime. Andrade está foragido.
Outros suspeitos foragidos seguem no radar da polícia: o policial militar de São Paulo, Otto Samuel, o ex-PM do Rio de Janeiro Pedro Emanuel - conhecido como "Pedrinho", irmão de Otto - e Igor Rodrigues Santos, o "Farofa".
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Em 17 de novembro, data que o policial deixou o Rio de Janeiro, o cabo escreveu que foi o "dia em que minha vida mudou do avesso por conta de uma falha que não poderia ter acontecido. Tomarei isso tudo como experiência e viverei eternamente como um fantasma".
Na Bahia, Neves relatou que a viagem foi "louca e problemática", a vida no Rio "estava um inferno" e pediu perdão à família.
Quanto mais o cerco policial se fechava, o detido escreveu que era "uma sensação péssima assistir toda a matéria do ocorrido", "um dos piores dias até o momento", escreveu em 23 de novembro de 2020.
O temor de ser assassinado foi descrito dias depois, em 2 de dezembro, quando Neves relatou "diversos pesadelos, inclusive com minha morte".
Em fevereiro, outro acusado se entregou à polícia: o PM reformado Márcio Araújo de Souza, chefe de segurança de Rogério de Andrade, contraventor apontado como mandante do crime. Andrade está foragido.
Outros suspeitos foragidos seguem no radar da polícia: o policial militar de São Paulo, Otto Samuel, o ex-PM do Rio de Janeiro Pedro Emanuel - conhecido como "Pedrinho", irmão de Otto - e Igor Rodrigues Santos, o "Farofa".
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