Remédio cardiovascular teve alta de 53,61% durante a pandemia
Aumento no valor das medicações hospitalares no Brasil foi de 14,36% em 2020, de acordo com pesquisa da Fipe
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Uma análise realizada pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) em parceria com a empresa Bionexo revelou que o preço médio de medicamentos hospitalares voltou a subir após registrar queda durante quatro meses seguidos. Houve um aumento de 1,37% em dezembro de 2020.
O crescimento no valor das medicações durante 2020 foi de 14,36% entre janeiro e dezembro e de 12,15% levando em consideração o período da pandemia do novo coronavírus no Brasil - de fevereiro a dezembro.
O Índice de Preços de Medicamentos para Hospitais (IPM-H) mostrou que os grupos de remédios mais afetados ao longo de 2020 foram os do aparelho digestivo e metabolismo (+69,96%), do aparelho cardiovascular (+54,22%) e do sistema nervoso (+48,16%).
Foi enfatizado no IPM-H que esses grupos "incluem medicamentos utilizados pelos hospitais em casos graves relacionados à Covid-19, como propofol (anestésico), fentanila (analgésico) e omeprazol (distúrbios gastrointestinais)".
Já após o início da pandemia, os medicamentos do grupo terapêutico ligado ao aparelho cardiovascular foram os que mais tiveram alta no preço: 53,61%. Em seguida, aparecem os do sistema digestivo e metabolismo (49,63%), como analgésicos e anestésicos, e do sistema nervoso (46,13%).
"Com o aumento da incerteza e a consequente depreciação expressiva da moeda brasileira, o custo de aquisição de medicamentos, de insumos da indústria e de transporte de produtos também se tornou mais elevado. Além da exposição cambial, a concorrência internacional pelos mesmos produtos reforçou a pressão no mercado, resultando na elevação dos preços", explica o relatório.
O crescimento no valor das medicações durante 2020 foi de 14,36% entre janeiro e dezembro e de 12,15% levando em consideração o período da pandemia do novo coronavírus no Brasil - de fevereiro a dezembro.
O Índice de Preços de Medicamentos para Hospitais (IPM-H) mostrou que os grupos de remédios mais afetados ao longo de 2020 foram os do aparelho digestivo e metabolismo (+69,96%), do aparelho cardiovascular (+54,22%) e do sistema nervoso (+48,16%).
Foi enfatizado no IPM-H que esses grupos "incluem medicamentos utilizados pelos hospitais em casos graves relacionados à Covid-19, como propofol (anestésico), fentanila (analgésico) e omeprazol (distúrbios gastrointestinais)".
Já após o início da pandemia, os medicamentos do grupo terapêutico ligado ao aparelho cardiovascular foram os que mais tiveram alta no preço: 53,61%. Em seguida, aparecem os do sistema digestivo e metabolismo (49,63%), como analgésicos e anestésicos, e do sistema nervoso (46,13%).
"Com o aumento da incerteza e a consequente depreciação expressiva da moeda brasileira, o custo de aquisição de medicamentos, de insumos da indústria e de transporte de produtos também se tornou mais elevado. Além da exposição cambial, a concorrência internacional pelos mesmos produtos reforçou a pressão no mercado, resultando na elevação dos preços", explica o relatório.
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