Crianças são mais vulneráveis a mutação do coronavírus, dizem cientistas
Nova variante pode ser 70% mais transmissível e crianças estão mais propensas a serem infectadas
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Um grupo de cientistas que estão rastreando a nova variante do coronavírus revelaram que as crianças estão mais propensas a serem infectadas. Diferentemente de cepas anteriores, essa é 70% mais contagiosa e vem preocupando autoridades europeias, que determinaram a suspensão de diversos voos vindos do Reino Unido, país onde a mutação tem se espalhado rapidamente.
Segundo estudiosos que integram o Grupo de Aconselhamento sobre Novas Ameaças de Vírus Respiratórios (Nervtag), a nova cepa já se tornou dominante no sul do Reino Unido. Para o professor de doenças infecciosas da Universidade Oxford e diretor do grupo, Peter Horby, não há dúvidas sobre o seu elevado nível de transmissão. "Temos um grau alto de confiança no fato de que essa variedade tem uma vantagem de contágio em relação a outras variedades que estão atualmente no país", explicou.
Já o epidemiologista de doenças infecciosas do Imperial College de Londres e também membro do grupo de aconselhamento, Neil Ferguson, afirmou que os estudos iniciais indicaram que "há uma maior propensão para a infecção de crianças". No entanto, ainda não se sabe o que provoca essa vulnerabilidade. "Podemos enxergar isso nos dados e vamos reunir mais detalhes para ver como essa nova cepa se comporta daqui em diante".
Recentemente, o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, confirmou que a mutação está em circulação no país e é 70% mais transmissível, embora não haja evidências de que provoque casos mais graves ou que seja mais resistente às vacinas.
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Segundo estudiosos que integram o Grupo de Aconselhamento sobre Novas Ameaças de Vírus Respiratórios (Nervtag), a nova cepa já se tornou dominante no sul do Reino Unido. Para o professor de doenças infecciosas da Universidade Oxford e diretor do grupo, Peter Horby, não há dúvidas sobre o seu elevado nível de transmissão. "Temos um grau alto de confiança no fato de que essa variedade tem uma vantagem de contágio em relação a outras variedades que estão atualmente no país", explicou.
Já o epidemiologista de doenças infecciosas do Imperial College de Londres e também membro do grupo de aconselhamento, Neil Ferguson, afirmou que os estudos iniciais indicaram que "há uma maior propensão para a infecção de crianças". No entanto, ainda não se sabe o que provoca essa vulnerabilidade. "Podemos enxergar isso nos dados e vamos reunir mais detalhes para ver como essa nova cepa se comporta daqui em diante".
Recentemente, o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, confirmou que a mutação está em circulação no país e é 70% mais transmissível, embora não haja evidências de que provoque casos mais graves ou que seja mais resistente às vacinas.
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