Pelo menos 20 soldados indianos morreram em conflito com chineses
Disputa de anos por região da fronteira entre os dois países mais populosos do mundo levou às mortes
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Autoridades indianas disseram nesta terça-feira (16) que um confronto no Himalaia, entre a China e a Índia, tirou a vida de pelo menos 20 soldados. O conflito aconteceu na região de Ladakh, na segunda-feira (15). Foi o primeiro confronto mortal entre a Índia e a China desde 1975. Especialistas disseram que seria difícil para os dois países aliviar as tensões.
O Exército da Índia disse inicialmente em comunicado que três soldados indianos haviam morrido, mas depois atualizou o número para 20 e disse que 17 "foram gravemente feridos no cumprimento do dever no local do impasse e expostos a temperaturas abaixo de zero no terreno de elevadas altitudes.".
A China acusou as forças indianas de realizar "ataques provocativos" a suas tropas, sem oferecer mais detalhes, e não revelou se algum de seus soldados morreu.
Michael Kugelman, especialista do Sul da Ásia no Wilson Center, disse que é improvável que os dois países entrem em guerra, pois não podem "bancar um conflito". "Mas sejamos claros: é ingenuo acreditar que eles podem magicamente desescalar e esquecer, após um conflito mortal com um número tão alto de fatalidades" disse ele. "Esta crise não terminará tão cedo.", disse ele.
A China reivindica cerca de 90.000 quilômetros quadrados de território no nordeste da Índia. Enquanto a Índia diz que a China ocupa 38.000 quilômetros quadrados de território no platô de Aksai Chin, no Himalaia, uma parte contígua da região de Ladakh.
A Índia declarou unilateralmente Ladakj um território federal enquanto separava da Caxemira, disputada em agosto de 2019. A China estava entre os poucos países que condenaram fortemente a medida, levando-a em fóruns internacionais, incluindo o Conselho de Segurança da ONU.
Milhares de soldados de ambos os lados se enfrentaram por um mês ao longo de um trecho remoto de 3.380 quilômetros, chamado de Linha de Controle Real, fronteira estabelecida após uma guerra entre a Índia e a China, em 1962, que resultou em uma trégua desconfortável.
O primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, não comentou o confronto em uma reunião televisionada na terça-feira (16), com autoridades do estado.
A China tentou minimizar o confronto, enquanto dizia que os dois lados estavam se comunicando através de suas unidades militares da linha de frente e suas respectivas embaixadas, para resolver as questões.
O Exército da Índia disse inicialmente em comunicado que três soldados indianos haviam morrido, mas depois atualizou o número para 20 e disse que 17 "foram gravemente feridos no cumprimento do dever no local do impasse e expostos a temperaturas abaixo de zero no terreno de elevadas altitudes.".
A China acusou as forças indianas de realizar "ataques provocativos" a suas tropas, sem oferecer mais detalhes, e não revelou se algum de seus soldados morreu.
Michael Kugelman, especialista do Sul da Ásia no Wilson Center, disse que é improvável que os dois países entrem em guerra, pois não podem "bancar um conflito". "Mas sejamos claros: é ingenuo acreditar que eles podem magicamente desescalar e esquecer, após um conflito mortal com um número tão alto de fatalidades" disse ele. "Esta crise não terminará tão cedo.", disse ele.
A China reivindica cerca de 90.000 quilômetros quadrados de território no nordeste da Índia. Enquanto a Índia diz que a China ocupa 38.000 quilômetros quadrados de território no platô de Aksai Chin, no Himalaia, uma parte contígua da região de Ladakh.
A Índia declarou unilateralmente Ladakj um território federal enquanto separava da Caxemira, disputada em agosto de 2019. A China estava entre os poucos países que condenaram fortemente a medida, levando-a em fóruns internacionais, incluindo o Conselho de Segurança da ONU.
Milhares de soldados de ambos os lados se enfrentaram por um mês ao longo de um trecho remoto de 3.380 quilômetros, chamado de Linha de Controle Real, fronteira estabelecida após uma guerra entre a Índia e a China, em 1962, que resultou em uma trégua desconfortável.
O primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, não comentou o confronto em uma reunião televisionada na terça-feira (16), com autoridades do estado.
A China tentou minimizar o confronto, enquanto dizia que os dois lados estavam se comunicando através de suas unidades militares da linha de frente e suas respectivas embaixadas, para resolver as questões.
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