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Aumentam as denúncias de violência doméstica na quarentena

Com o isolamento social, vítimas passam mais tempo com os agressores dentro de casa. Há casos registrados de feminicídio

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Aumentam as denúncias de violência doméstica na quarentena
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De acordo com dados do Ligue 180, número que recebe ligações de denúncias de violência contra a mulher, houve um aumento de quase 10% na quantidade de atendimentos do canal no período de quarentena. 

Na segunda metade do mês de março, período em que o isolamento social passou a ser necessário para conter a propagação do coronavírus, foram 3.303 ligações e 978 denúncias de violência doméstica para o Ligue 180. O motivo por trás é de que o confinamento força as vítimas a conviverem por mais tempo com seus agressores que são, em geral, alguém da família ou muito próximo.

Casos de feminicídio aconteceram neste período. Foi o caso de Tainah, de 23 anos, morta a facadas no dia 28 de março pelo namorado, Renan Sidney Rodrigues Gonçalves, 21 anos. Ambos estavam vivendo juntos em Joinville, cidade de Santa Catarina. O rapaz tentou se matar após o crime, mas recebeu atendimento e sobreviveu. Ele passou por cirurgia e está internado sob escolta policial.

Outra vítima foi uma senhora de 68 anos, assassinada pelo esposo de 71 anos na cidade de Mauá, na Grande São Paulo. O idoso teria matado a mulher após ela ter tentado evitar a saída dele de casa. Ele estava estressado pelo confinamento. Pela idade, ambos estavam no grupo de risco do coronavírus.

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