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Mais de mil brasileiros substitutos de médicos cubanos desistem das vagas

O Governo anunciou um aumento de dois para seis meses o prazo de repasse de verba de custeio para os postos que perderam profissionais

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Mais de mil brasileiros substitutos de médicos cubanos desistem das vagas
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Depois da saída dos médicos cubanos, em novembro do ano passado, do Programa 'Mais Médicos', 1.052 brasileiros substitutos desistiram das vagas. 

 

Na Unidade Básica de Saúde de Embu-Guaçu, localizada a 35 quilômetros de São Paulo, por exemplo, das dezoito vagas abertas ao programa, somente oito estão preenchidas. No local, trabalhavam dezesseis médicos cubanos que deixaram o país. 

 

Após a abertura do edital do 'Mais Médicos', três profissionais brasileiros, que haviam ocupado postos na unidade, abandonaram os empregos. 

 

"Uma outra (médica) veio e atendeu aqui um único dia. Depois, abandonou o serviço no meio do dia, sem dar satisfação para a unidade ou para os pacientes que estavam esperando. Então, ela foi embora e nunca mais voltou", relata Maria Dalva dos Santos, secretária da UBS.

 

Mediante a ausência de médicos, a equipe de enfermagem é quem acaba se desdobrando para atender os pacientes. 

 

Porém, apesar da vontade e da sensibilidade em ajudar a população, os profissionais não possuem a especialização necessária para lidar com determinados casos que demandam de diagnósticos e prescrições específicas. 

 

Para suprir a falta de médicos, o Governo anunciou nesta sexta-feira (05) uma extensão de dois para seis meses do repasse de verba de custeio para as unidades de saúde que perderam profissionais.

 

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