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Professora de 45 anos morre durante cirurgia plástica em SP

O cirurgião responsável pelo procedimento já é alvo de investigações pela morte de outra paciente e por três denúncias de erro médico em Fortaleza, no Ceará

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Professora de 45 anos morre durante cirurgia plástica em SP
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A professora Sandra Mara Trovino da Cunha, de 45 anos, morreu durante duas cirurgias estéticas para a retirada de gordura do abdômen e do corpo em um hospital em São Paulo.

 

No atestado de óbito, a causa da morte foi registrada como tromboembolismo pulmonar durante os procedimentos de abdominoplastia e lipoaspiração. 

 

No documento do hospital, o médico Danilo Dias informa que a paciente sofreu uma parada cardíaca.

 

Na delegacia, o profissional explicou que o procedimento ocorreu dentro do esperado, mas que, ao vestir uma sinta compressiva em Sandra, a paciente teve uma parada cardíaca. Ele disse ainda que, após uma hora e quarenta minutos de reanimação, a paciente morreu. O médico não soube especificar a causa da morte. 

 

Em dezembro do ano passado, a youtuber Camila Uckers, de 27 anos, também foi operada por Danilo Dias. 

 

"Ele disse que precisava fazer lipo. Aí, eu falei: nossa, doutor, como vai fazer lipo em mim? Eu tenho só 37 quilos. Aí, ele falou: tem que fazer lipo na barriga, na cintura, nas costas e no culote para poder arrebitar mais os glúteos, que os meus glúteos tinham que ficar mais arrebitados", contou Camila. 

 

No dia seguinte às intervenções cirúrgicas (uma lipoaspiração, uma correção no nariz e a colocação de silicone nos glúteos), a youtuber começou a ter mal-estares. 

 

"Eu já comecei a sentir muitas dores no pé e eu já não conseguia andar direito, fiquei com problema no nervo ciático. Hoje em dia, estou andando de cadeira de rodas", disse Camila Uckers.

 

Há quase doze anos, Danilo Dias atende em um consultório localizado em um dos bairros mais nobres de Fortaleza, no Ceará.

 

O cirurgião plástico já responde a quatro processos judiciais por erro médico, a duas denúncias no Conselho Regional de Medicina e a um inquérito criminal. 

 

Há três anos, a cunhada do médico, Lia Pacheco Dias, de 32 anos, morreu após ser operada por Danilo. A mãe de Lia ainda espera por respostas sobre o caso. 

 

O Conselho Regional de Medicina de São Paulo informou que irá apurar as denúncias e esclareceu que, enquanto Danilo Dias tiver o registro ativo no Conselho do Ceará, o médico ainda poderá conseguir inscrições para operar em outros estados. 

 

O CRM-SP ainda declarou que o impedimento do exercício da profissão só ocorre depois que o profissional é condenado à pena de cassação do registro.

 

Atualmente. o cirurgião está registrado nos conselhos do Rio de Janeiro e de São Paulo.  

 

 

 

 

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