Suécia segue França e pede que UE rotule grupo russo Wagner como terrorista
País afirmou que, além da Ucrânia, unidade paramilitar causou 'atrocidades terríveis' no Sudão e Síria
O ministro das Relações Exteriores da Suécia, Tobias Billström, afirmou, na 5ª feira (11.mai), que está disposto a incluir o grupo paramilitar russo Wagner na lista de organizações terroristas da União Europeia. A declaração foi feita dois dias após a França pedir ao bloco a classificação do grupo - atualmente em combate na Ucrânia.
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"O grupo Wagner cometeu atrocidades terríveis, particularmente no Sudão, Mali, Síria e Ucrânia. A Suécia está pronta para trabalhar para criar um consenso dentro da UE para colocar [o grupo] Wagner na lista de organizações terroristas assim que as condições legais forem atendidas", disse Billström ao jornal sueco Dagens Nyheter.
Segundo o ministro, para o grupo ser classificado como organização terrorista pela União Europeia, que poderá aplicar sanções aos integrantes e financiadores, é preciso que uma autoridade judicial abra uma investigação e acuse o grupo de crime terrorista. A ação pode ser feita por um tribunal ou um procurador, por exemplo.
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O grupo Wagner é descrito como uma rede semioficial de mercenários e/ou um exército privado com fortes ligações ao governo russo. A organização vem chamando atenção desde que ocupou a cidade ucraniana de Bakhmut, localizada em Donetsk. Foram quase um mês de batalhas intensas, que expulsaram as forças ucranianas do local.
